sábado, 20 de julho de 2013

Carpas, tubarões e golfinhos

Carpas, tubarões e golfinhos

Carpas, tubarões e golfinhos vivem nas mesmas águas…
As carpas, com medo da escassez e de serem agredidas, vivem isoladas, escondidas nos cantos.
Não se organizam, não se comunicam, não se auxiliam.
Muitas vezes, morrem pela escassez.
Vivem amedrontadas e infelizes.
Para elas, golfinhos e tubarões são a mesma coisa.
Os tubarões andam desordenadamente por todas as águas.
Abocanham tudo o que vêem pela frente, às vezes até pedaços de navio ou mesmo, de um outro tubarão que foi ferido.
Não são cooperativos, não se comunicam, não se organizam.
Apesar de não se apavorarem, são covardes e facilmente atingidos.
Morrem, muitas vezes, pelo excesso de “qualquer coisa” que ingerem desmesuradamente.
Passam suas vidas agressivos, desequilibrados e insatisfeitos.
Para eles, carpas e golfinhos são a mesma coisa.
Os golfinhos ocupam todas as águas com graça, alegria e vida.
Comem somente quando têm fome e só os peixes pequenos.
São organizados, cooperativos e se comunicam o tempo todo.
São amáveis, sábios e inteligentes.
Somente atacam para defesa própria.
São necessários apenas cinco golfinhos para se defenderem de noventa tubarões.
Ao se verem ameaçados, se organizam de uma forma que, um grupo distrai alguns tubarões, enquanto um dos golfinhos dá um bote certeiro no peito de um tubarão que, por ter respiração frágil morre.
Ou então, mordem um tubarão que sangra e logo começa a ser devorado pelos outros tubarões.
Com isso, os golfinhos podem escapar.
Vivem uma vida longa, saudável e feliz. Para eles, carpas e tubarões são completamente diferentes.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

As duas caixas

As duas caixas


Deus deu-me duas caixas e disse:
- Coloque todas as suas tristezas na caixa cinza e todas as suas alegrias na caixa azul.
Tempos depois eu percebi que a caixa azul estava muito mais pesada que a caixa cinza e fiquei um pouco confuso, pois, se tive muitas alegrias na vida, também não me faltaram tristezas. Como, então, a caixa de alegrias podia pesar tão mais que a caixa de tristezas?
Curioso, abri a caixa cinza e ela estava vazia, pois tinha um buraco no fundo. Então, eu perguntei:
- Senhor, deste-me uma caixa furada e minhas tristezas desapareceram. Onde elas foram parar?
- Elas vieram se apresentar diante do meu altar e as devolvi para você.
- Para mim? Mas elas não estão comigo.
- É que eu as devolvi transformadas.
- Transformadas? Como assim, meu Senhor?
- Transformadas em alegria. Olhe a sua caixa azul e você vai entender.
Abri a caixa azul e lá estavam todas as minhas alegrias (como foi bom contá-las todas de uma vez). Mas, lá estavam também as minhas tristezas, com uma carinha diferente, transformadas em alegrias.
O nosso Deus converteu a maldição em benção.
Neemias 13.2

terça-feira, 28 de maio de 2013

A parábola do barbeiro

A parábola do barbeiro


Um servo de Deus entra numa barbearia para fazer barba e cabelo.
Durante esse tempo ele começa a falar de Jesus para o barbeiro, e este responde:
- Eu não acredito em Jesus, esse negócio de Deus. Deus nada. Se existisse Deus não haveria pessoas na miséria, passando fome, pessoas morando em viadutos. EU NÃO ACREDITO EM DEUS!
Com essa resposta o homem de Deus ficou calado. Assim que o barbeiro terminou o seu serviço ele pagou e saiu. Assim que chegou à porta da barbearia a primeira coisa que ele viu num canto foi um mendigo, barbudo e com os cabelos muito grandes.
No mesmo momento o homem de Deus voltou-se para o barbeiro e disse:
- EU NÃO ACREDITO EM BARBEIRO!
Sem entender o barbeiro respondeu:
- Como você não acredita em barbeiro? Eu acabei de corta sua barba e cabelo.
O homem prontamente disse:
- Eu não acredito em barbeiro. Se existisse barbeiro não existiria homem como aquele, barbudo e cabeludo.
Então este disse:
- A culpa não é minha, esse homem recebe esmola todos os dias, se ele viesse aqui eu cortaria seu cabelo e faria sua barba.
E o servo de Deus lhe disse:
- Agora você está começando a entender, o problema é que as pessoas também não buscam a Deus para que Ele as ajude.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Juntos somos Um



Alguns anos atrás, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos eles deficientes físicos ou mentais, se alinharam junto à  linha de partida para a corrida de 500 metros.
Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de chegar ao final da corrida e vencer.
Todos correram, isto é, quase todos, com exceção de um garoto que tropeçou na pista e caiu. Tentou levantar e caiu novamente e começou a chorar.
Os outros oito ouviram o choro. Eles diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles viraram e voltaram… todos eles.
Uma menina com síndrome de Down abaixou-se  e  o beijou dizendo: “Isso vai fazer melhorar.”
Então, todos os nove deram-se as mãos e juntos andaram até a linha de chegada.
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos.
As pessoas que estavam lá sempre contam essa história. Porque no fundo nós sabemos uma coisa: o que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho. O que importa nesta vida é ajudar os outros a vencer.
Isso me lembra da salvação, da nossa missão de pregar o evangelho, será que estamos dando a oportunidade das pessoas de ouvirem o evangelho da salvação?
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terça-feira, 14 de maio de 2013

As quatro estações


Um homem tinha quatro filhos. Ele queria que seus filhos aprendessem a não julgar as coisas muito rapidamente. Então, ele mandou cada um de seus filhos em busca de determinadas árvores de pêra que, por sua vez estavam muito distantes umas das outras. O primeiro filho alcançou sua pereira no Inverno, o segundo na Primavera, o terceiro no Verão, e o filho mais novo no outono.
Quando todos tinham ido e voltado, ele os reuniu para descrever o que viram. O primeiro filho disse que a árvore era feia, torta e retorcida. O segundo filho disse que não, que ela era toda coberta de verde brotos  e cheio de promessas. O terceiro filho discordou: Disse que estava carregada com flores que cheiravam tão doce e eram tão bonitas, que era a coisa mais graciosa que ele jamais tinha visto. O último filho discordou de todos eles, ele disse que era madura e inclinando-se com a fruta, cheia de vida e realização.
O homem então explicou a seus filhos que todos eles estavam certos, porque eles haviam visto apenas uma estação da vida da árvore. Disse-lhes que não se pode julgar uma árvore, ou uma pessoa, por apenas uma temporada, e que a essência de quem eles são e o prazer, a alegria e o amor que vêm daquela vida podem apenas ser medidos ao final, quando todos os as estações do ano estão em alta. Se você desistir quando for Inverno, você perderá a promessa da Primavera, a beleza de seu cumprimento no verão e a beleza das folhas em queda do outono.
Não deixe que a dor de uma estação destrua a alegria de todo o resto.
Não julgue a vida apenas por uma estação difícil. Persevere através dos caminhos difíceis e melhores tempos virão.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Sinais



Mensagem: SINAIS
Pelo Espírito André Luiz

Sua conversação dirá das diretrizes que você escolheu na vida.

Suas decisões, nas horas graves, identificam a posição real de seu espírito. 

Seus gestos, na luta comum, falam de seu clima interior.

Seus impulsos definem a zona mental em que você prefere movimentar-se.

Seus pensamentos revelam suas companhias espirituais.

Suas leituras definem os seus sentimentos. 

Seu trato pessoal com os outros esclarece até que ponto você tem progredido.

Suas solicitações lançam luz sobre os seus objetivos.

Suas opiniões revelam o verdadeiro lugar que você ocupa no mundo.

Seus dias são marcas no caminho evolutivo. Não se esqueça de que compactas assembleias de companheiros encarnados e desencarnados conhecem-lhe a personalidade e seguem-lhe a trajetória pelos sinais que vocês está fazendo.

Psicografia de Chico Xavier. Mensagem extraída do Livro "Agenda Cristã". Capítulo 32. 

sábado, 11 de maio de 2013

Fiado so amanha


FIADO SÓ AMANHÃ

No início dos anos 60, havia um comerciante muito dedicado em seus negócios. Seu objetivo era juntar muito dinheiro para ter uma boa aposentadoria e finalmente poder viver seu grande sonho, que era simplesmente ficar tranquilo e poder ser feliz. O comerciante trabalhava muito duro, esperando que um dia pudesse ter o capital necessário a fim de se tornar um homem tranquilo e feliz.

Seu negócio era um dos maiores da cidade. Por esse motivo, um público bem numeroso vinha fazer compras em seu estabelecimento. Algumas pessoas começaram a pedir que ele vendesse fiado, mas o homem sempre se recusara a trabalhar desta forma. Para deixar bem clara sua recusa de vender fiado, o comerciante colocava uma placa bem grande na porta do estabelecimento, que dizia em letras garrafais: “Fiado só amanhã”.

Se um homem entrasse em seu comércio com a intenção de comprar fiado, o comerciante apontava para a placa e dizia: “Não adianta insistir, fiado só amanhã”. No dia seguinte, o mesmo homem chegava e encontrava a mesma placa com os dizeres: “Fiado só amanhã”. O comerciante se divertia com aquela situação. Qualquer espertinho que quisesse ficar devendo, ele rapidamente mostrava a placa e dizia que “Fiado apenas amanhã”, e o amanhã nunca chegava, pois qualquer dia que alguém quisesse comprar fiado, sempre estava lá a placa indicando que o fiado só poderia ser concedido “amanhã”.

Com essa estratégia, o comerciante ganhava cada vez mais, e estava confiante que, assim que juntasse mais dinheiro, poderia finalmente se tornar um homem feliz no futuro.

Certo dia, surgiu no estabelecimento um monge mendicante, que fazia voto de pobreza, e por isso não possuía dinheiro. O monge entrou no comércio, e pediu ao homem lhe desse algo de comer, pois estava com fome. O comerciante imediatamente mostrou sua famosa placa “Fiado só amanhã”. No entanto, o comerciante percebeu que o monge era um homem bem simples e humilde, e não era como os outros malandros que sempre vinham lhe pedir fiado. Então resolveu explicar o motivo de não fazer concessões a ninguém:

- Sabe senhor, disse o comerciante, tenho essa dedicação em meus negócios, pois meu grande sonho é poder juntar dinheiro, e com isso finalmente me tornar uma pessoa feliz no futuro. Esse é meu grande objetivo de vida. Assim que eu tiver mais dinheiro, poderei largar tudo e abraçar a felicidade daqui a alguns anos. Não acha um bom plano?

O monge, com sua simplicidade, olhou para a placa escrito “Fiado só amanhã”. Pensou por um momento, e respondeu:

- É um plano que dificilmente dará certo, pois a sua felicidade é como esta placa na parede.

O comerciante ficou sem entender o que o monge dizia, mas este explicou:

- Todas as pessoas que chegam aqui e lhe pedem fiado, encontram os dizeres “Fiado só amanha”. Essa brincadeira encerra uma grande verdade sobre a vida humana. Ela indica que o dia de amanhã, assim como o nosso futuro, nunca chegará, pois quando pensamos no amanhã, ele será sempre o amanhã e nunca o agora. Por isso que seus clientes nunca conseguem pedir fiado, pois nunca conseguem atingir o amanhã, o futuro, pois o futuro nada mais é do que uma expectativa que temos, que é inalcançável. O mesmo ocorre com a sua busca pela felicidade. Ninguém pode ser feliz esperando que sua felicidade se realize no futuro, simplesmente por que o futuro não existe, é algo inatingível. Isso significa que, ou uma pessoa decide ser feliz agora, ou jamais será feliz no futuro. E isso ocorre pelo simples fato de que a felicidade é uma escolha, um estado de espírito, e não um conjunto de condições que se concretizarão em algum momento. A felicidade só é possível no presente, ela jamais existirá no futuro. Crie agora a sua felicidade, senão, quando chegar o amanhã, sua felicidade ainda estará no amanhã, e não no agora.

Autor: Hugo Lapa