domingo, 30 de setembro de 2012

A casa Espirita


Pensamentos de André Luiz
::: A CASA ESPÍRITA E O SEU MELHOR TERAPEUTA :::


Estimados amigos do ideal espírita, amigos internautas do Brasil e do mundo, hoje vamos falar da casa espírita, o que estamos fazendo como e porque, e onde de fato temos que frequentar.
Tenho conversando muito com dirigentes novos como o Rogério Sarmento, do Urubatão, e também membro da Casa do Caminho, com a Denise Furlan de Santa Bárbara e amigos da região, e sobretudo com meu diretor de doutrina PASCHOAL NUNES FILHO.
O que vou dizer aqui é minha opinião pessoal, depois de ver que todos querem um lugar que realize milagres em sua vida, e este não é o objetivo da UMA CASA ESPÍRITA.

Na ilustração acima vemos os companheiros do MUNDO ESPIRITUAL, os Espíritos perturbados, os médiuns e os dirigentes tanto do lado de cá, como do mundo dos espíritos.
O que precisamos identificar numa sessão espírita, ou reunião de uma casa da DOUTRINA, é o comprometimento e a vertente DOUTRINÁRIA, se de fato a casa que frequentamos tem os fundamentos do CODIFICADOR do Espiritismo, ALLAN KARDEC.
O grupo que dirige a casa fora seu presidente e diretoria, possuem um diretor de doutrina, e nele você encontrará o caminho que a casa se mantém, se de fato está dentro do que exigia KARDEC, e do que manda a disciplina de agora.
Eu particularmente não considero centro espírita, aqueles que propagam junto com os ensinamentos a CROMOTERAPIA, o REIKE, etc, isto nada tem a ver com ESPIRITISMO, e de há muito é combatido pela FEB, pela USE, e por vários espíritas.
Temos os livros da Codificação, que devem ser lidos e estudados, os amigos podem seguir O LIVRO DOS ESPÍRITOS, O LIVRO DOS MÉDIUNS, O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, O CÉU E O INFERNO E A GÊNESE, todos de KARDEC.
As minhas companheiras e meus companheiros do ideal ou que frequentam precisam no entanto, entender que não se tem como falei no texto anterior uma pílula azul para se pagar dívidas, ou resolver problemas de família, educação, de amor, sexo, ou relacionamento, e até mesmo doenças.
O que precisamos aceitar é que para termos ajuda do plano ESPIRITUAL, precisamos saber se estamos cumprindo os preceitos da MORAL E DO CARÁTER que norteiam cada um de nós.
Nunca esqueçamos o que ANDRÉ LUIZ DISSE:

"Não há vítimas", portanto grande parte no nosso sofrimento neste PLANETA, é nossa responsabilidade;
Certa vez ouvi de um companheiro que todos os domingos reúne sua família e faz o Evangelho que desta forma ao debater com seus filhos e esposa, lhes passa o ensinamento.

Acredito que todos devam fazer isto, não só este companheiro, e quero lembrar que virar PAPA PASSE, que é como se chama aquela pessoa que frequenta uma CASA ESPÍRITA DURANTE ANOS, só pra tomar não resolve.
Pois ficar tomando passe sem resolver a problemática da sua vida, vai acabar criando outras coisas mais, porque vive na dependência de um passe, ou de um médium dirigente orientador para tocar sua vida.
Devemos uma vez dentro da casa Espírita, acompanhar sua programação de palestras, e com todo o respeito não ir lá com cara daqueles lindos Poodles abandonados, e esquentar a cadeira, devemos primeiro saber o que fizemos em nossa vida, de certo e de errado.
Achado o foco DO PROBLEMA, TOMARMOS NOSSAS DECISÕES DE MUDANÇAS A TÃO FALADA REFORMA ÍNTIMA, devemos aceitar nossa parte no processo DA VIDA também errada.
Temos erros, ao ouvirmos uma palestra não ficar dizendo: "esta é para meu marido, ou para minha esposa, ou filho, ou amante, etc."
Se você está lá foi para você, para todos que estavam naquele ambiente.
Uma vez aceitando as palavras da palestra como algo que precisava ouvir, receber a ajuda do plano espiritual, em passes, de acordo com o que lhe foi indicado pelo ORIENTADOR DA CASA, nem mais e nem menos, mas se tudo ajudará ou não, depende só de você.
Das escolhas que faz no sexo, na vida, nos negócios, EM TODAS AS SUAS ATITUDES, em que tipo de dinheiro entra no seu bolso, que tipo de amizades, ou de vícios mantem na internet, que roupa e moral vende e a que de fato tem em sua mente, a partir daí acredito que algo de positivo vá lhe acontecer, senão viverá para sempre de paliativos.
NÃO É FÁCIL SER ESPÍRITA, EXIGE MUITAS MUDANÇAS E MODIFICAÇÕES, MAS VALE A PENA E COMO, POSSO GARANTIR A TODOS.
Importante dizer que ir a uma casa espírita, é um comprometimento e fazer o evangelho espírita em casa por 15 minutos uma vez por semana ou duas, é uma das coisas mais fáceis para manter sua vida equilibrada, agora não é apenas leitura dele, é a aplicação do que aprendeu de fato em sua vida, em sua casa, e com as pessoas que se relaciona.

Não interessa o que o mundo faz, interessa o que você faz, se bebe que vícios possuem, que tipo de espíritos quer do seu lado.
Uma vez dentro da Casa Espírita não queira chegar lá e sair correndo para ir para noite, bares, etc, é preciso primeiro receber a ajuda que veio buscar.
Aliás este erro se vê também de alguns médiuns que após o trabalho saem correndo, não é um ringue é apenas um local de preces e meditação.
Por isto tenhamos certeza de que estamos fazendo o certo para o plano ESPIRITUAL NOS AJUDAR, e não pense em MILAGRES, eles não virão.
Paulo de Tarso, um inimigo de Jesus Cristo que virou seu amigo e um dos maiores defensores do CRISTIANISMO, disse certa vez:
"ouça tudo, veja tudo, mas credite somente no que seu coração mandar".
Numa casa espirita procure um terapeuta, apenas ele, e tenha certeza que ele irá te ajudar, aliás este terapeuta, está em todas as casas espiritas de verdade, que não fazem cultos a médicos milagreiros, não prometem mensagens com os que partiram para o outro plano, apenas este TERAPEUTA, É O QUE VAI MANTER VOCÊ VIVO E LÚCIDO, E ACALMAR SEU CORAÇÃO, ele e quem ele escolheu no PLANO ESPIRITUAL PARA LHE AJUDAR CONFORME VOSSO MERECIMENTO.
O nome dele é JESUS, o Cristo, isto mesmo o meigo rabí da Galiléia que estará em qualquer CASA ESPÍRITA, E DENTRO DO SEU CORAÇÃO, porque quando você falar com ele, resolverá tudo, e nunca perca o ENTUSIAMO, porque o a falta de ENTUSIAMO, como diz a tradução é a falta de DEUS, dentro de nós.

Luz e paz.

sábado, 29 de setembro de 2012

Depois da morte


Pensamentos de André Luiz
::: DEPOIS DA MORTE :::

Sérgio Biagi Gregório

1) O que se nos espera além-túmulo?

O além-túmulo não nos salva e nem nos condena. A única diferença: aqui temos uma matéria densa; lá, somos dela despojados. Há que se ter cuidado com o que pregam muitas religiões. As religiões têm grande influência na percepção do crente para o que há de vir. A maior parte delas recomenda-nos fazer o bem em vista de uma recompensa de além-túmulo. Está aí o móvel egoísta e mercenário que deve ser evitado.

2) Há um céu e um inferno?

O "Céu e o Inferno" fazem parte da ortodoxia católica, em que pressupõe lugares circunscritos no plano espiritual. O Espiritismo esclarece-nos que tanto um quanto o outro deve ser entendido como estado mental. Se, ao desencarnarmos, formos bafejados pelos eflúvios balsâmicos, poderemos nos considerar no céu; se, ao contrário, formos influenciados por vibrações pesadas, convém nos considerarmos no inferno. Dolorosa, cheia de angústias para uns, a morte não é, para outros, senão um sono agradável seguido de um despertar silencioso.

3) O que os Espíritos fazem no mundo dos mortos?

O que os Espíritos fazem ou deixam de fazer depende do grau de evolução de cada um. Os Espíritos que desencarnaram em estado de "pecado" deverão sofrer as conseqüências de seu "carma"; somente depois de se equilibrarem poderão assumir uma tarefa no Mundo Espiritual. Já, aqueles que desencarnam em estado de equilíbrio espiritual podem assumir tarefas específicas. Lembremo-nos dos seis ministérios, relatados pelo Espírito André Luiz, no livro Nosso Lar. A maioria dos Espíritos que ali habita estuda e se prepara para uma nova encarnação.

4) Os Espíritos se alimentam como nós?

Também aí depende da evolução de cada um. Os alimentos não são sólidos, mas fluídicos. Na Colônia Nosso Lar, houve um problema com a alimentação: todas as refeições pesadas foram suspensas. Tiveram que tomar caldo fluídico.

5) Como você explica o passamento?

Dizem-nos os Espíritos que o instante da morte não é doloroso. Há um desligamento dos laços fluídicos que prendem o Espírito ao corpo, começando pelos pés e terminando na cabeça, onde se encontra o Centro de Força Coronário.

6) Por que a maioria das pessoas teme a morte? Quais são as causas?

As causas são muitas, inclusive o instinto de conservação. Há o medo ao desconhecido, os temores da consciência pesada e as influências das religiões, que nos criam uma imagem funesta do que há de vir.

7) Devemos nos preocupar com o que há de vir? Não seria melhor ficar preso à vida presente?

A preocupação com o que há de vir é sumamente importante no sentido de nos modificar nesta vida. Observe que a vida de Sócrates nada mais foi do que uma preparação para a morte. Essa preparação não nos deve tirar o ensejo de viver plenamente o momento que passa. A felicidade, no futuro, vai depender de quão bem tivermos vivido o instante presente, porque o que vai acontecer lá é um reflexo do nosso dia-a-dia.

8) Que tipo de sensação os Espíritos descrevem quando adentram o mundo dos mortos?

As sensações descritas pelos Espíritos desencarnados assemelham-se e podem ser resumidas da seguinte forma: todos afirmam terem se encontrado novamente com a forma humana, nessa existência; terem ignorado, durante algum tempo, que estavam mortos; haverem passado, no curso da crise pré-agônica, ou pouco depois, pela prova da reminiscência sintética de todos os acontecimentos da existência que se lhes acabava; acolhidos pelos familiares e amigos; haverem passado "sono reparador"; terem passado por um túnel. O Espírito André Luiz descreve, no livro Nosso Lar, que sentia "Uma sensação de perda da noção de tempo e espaço. Sentia-se amargurado, coração aos saltos e um medo terrível do desconhecido".

9) Quais são as conseqüências do suicídio?

No suicídio, o Espírito perde o seu livre-arbítrio. Ele vai ao mundo espiritual como uma espécie de criminoso, porque infringiu a Lei Natural. O "vale dos suicidas", usado freqüentemente pelos espíritas, é uma figura metafórica: assemelha-se ao vale dos leprosos, na época de Jesus. Importaria mais salientar os atenuantes e os agravantes, envoltos com o ato do suicídio. Observe que, nesse caso, entra em cena até as influências de terceiros, ou seja, da sociedade que não lhe deu motivos para continuar a sua vida neste planeta. De qualquer forma, os suicidas são vítimas de sensações terríveis.

10) Que relação há entre perispírito e desencarnação?

Quanto mais sutis e rarefeitas são as moléculas constitutivas do perispírito tanto mias rápida é a desencarnação, tanto mais vastos são os horizontes que se rasgam ao Espírito. Devido ao seu peso fluídico e às suas afinidades, ele se eleva para os gozos espirituais que lhe são similares. Cada perispírito pode ser comparado com balões cheios de gases de densidades diferentes que, em virtude de seus pesos específicos se elevam a alturas diversas. Porém, como o Espírito tem livre-arbítrio e vontade, ele pode modificar as tendências e o curso do mesmo.

11) Se o Espírito, ao adentrar no mundo dos Espíritos, continua o mesmo, como é possível descobrir a verdade sobre si mesmo?

Desprovido da matéria densa, o Espírito tem mais condições de perscrutar a sua consciência, banhada pelas luzes da lei natural gravada na mesma.

Fonte: Centro Espírita Ismael

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

10 regras para ser Humano


‎10 Regras para Ser Humano

Por Hashem AL-ghaili

➊ Você receberá um corpo. ➤ Você pode gostar dele ou odiá-lo, mas é seu para mantê-lo durante todo o período. 
➋ Você vai aprender lições. ➤ Você está matriculado numa escola informal chamada "vida".
➌ Não existem erros, apenas lições. Crescimento ➤ é um processo de erro de julgamento, e experimentação. Os experimentos "fracassados" são tão parte do processo quanto os experimentos que, em última análise "trabalham". 
➍ Lições são repetidas até que sejam aprendidas. ➤ Uma lição será apresentada a você em várias formas, até que você tenha aprendido. Quando você aprendeu, você pode ir para a próxima lição.
➎ Lições de aprendizagem não terminam. ➤ Não há nenhuma parte da vida que não contenha suas lições. Se você está vivo, isso significa que ainda há lições a serem aprendidas.
➏ "Lá" não é melhor do que um lugar "aqui". ➤ Quando o seu "lá" se tornar em "aqui", você simplesmente encontrará outro lá " "que novamente parecerá melhor do que" aqui ". 
➐ Outras pessoas são apenas espelhos de você. ➤ Você não pode amar ou odiar alguma coisa em outra pessoa, a menos que reflita algo que você ama ou odeia em você mesmo.
➑ O que você faz da sua vida é com você. ➤ Você tem todas as ferramentas e recursos que você precisa. 
➒ Suas respostas estão dentro de você. ➤ As respostas às questões da vida estão dentro de você. Tudo que você precisa fazer é olhar, ouvir e confiar. 
➓ Você vai esquecer tudo isso. 


By: Cherie Carter-Scott

Quem pode atirar a primeira pedra?


Pensamentos de André Luiz
::: QUEM PODE ATIRAR A PRIMEIRA PEDRA? :::

Jesus transmitia suas lições, quando surgiram alguns escribas e fariseus trazendo uma mulher, e explicando: 
“MESTRE, ESTA MULHER FOI SURPREENDIDA EM ADULTÉRIO. MOISÉS ORDENOU-NOS QUE SEJA APEDREJADA. TU, POIS, O QUE DIZES?”

Para tal acusação, a lei mosaica, que está em Levítico (20:10), dizia: "Se um homem cometer adultério com a mulher de seu próximo, ambos, o adúltero e a adúltera, certamente serão mortos." E em Deuteronômio (22:22), dizia: "Se um homem for achado deitado com uma mulher casada, ambos serão mortos." Como sabemos, a legislação era muito rigorosa. E quem a aplicava era muito machista, pois estavam condenando apenas a mulher, o adúltero da história que também deveria ser punido, não foi trazido. Mas escribas e fariseus estavam mal intencionados. 
Submetendo a adúltera a Jesus, prepararam a armadilha perfeita, infalível. Se Jesus não a condenasse, estaria contestando a lei de Moisés. O que seria falta grave. Seria apontado como traidor. E se Ele a condenasse, perderia a simpatia popular e ficaria mais fácil diminuir sua influência. Mas o Mestre não se abalou. Sentado, escrevia na areia, como se meditasse. Após momentos de grande expectativa, pronunciou seu imorredouro ensinamento: “AQUELE QUE DENTRE VÓS QUE ESTÁ SEM PECADOS, ATIRE A PRIMEIRA PEDRA.” Pesado silêncio fez-se sentir. Ante a força moral daquele que devassava suas fraquezas, ninguém se sentia autorizado a iniciar a execução. Então, pouco a pouco, dispersou-se a multidão, começando pelos mais velhos, até chegar aos mais moços.
Em breve, Jesus estava sozinho com a adúltera. Perguntou-lhe, então: “MULHER, ONDE ESTÃO ELES? NINGUÉM TE CONDENOU?” Ela respondeu: “NINGUÉM SENHOR.” Ele então finalizou dizendo: “NEM EU TAMPOUCO TE CONDENO. VAI E NÃO PEQUES MAIS.”
Nesta passagem vemos uma vez mais a extraordinária lucidez de Jesus, ágil no raciocínio, a confundir seus opositores, e ainda aproveita o ensejo para um ensinamento fundamental: NINGUÉM É SUFICIENTEMENTE PURO PARA HABILITAR-SE A JULGAR AS IMPUREZAS ALHEIAS. Essa idéia é marcante no ensinamento cristão. Jesus situa como hipócritas os que não enxergam lascas de madeira em seus olhos e se preocupam com meros ciscos em olhos alheios. Observam falhas mínimas no comportamento dos outros e não encaram gritantes defeitos em si mesmos.
Quem estuda as obras de André Luiz percebe claramente que os Espíritos orientadores jamais usam adjetivos depreciativos. Não dizem: “Fulano é um cafajeste, um vagabundo, um pervertido, um mau caráter, um criminoso, um monstro.” 
Vêem o irmão em desvio, o companheiro necessitado de ajuda, o enfermo que precisa de tratamento . . .
Consideram que todo julgamento é assunto para a Justiça Divina.
Só Deus conhece todos os detalhes.
Mesmo quando lidam com obsessores, tratam de socorrê-los sem críticas, situando-os como irmãos em desajustes.
Por isso, Chico Xavier, que viveu esse ideal evangélico de fraternidade autêntica, não pronunciava comentários desairosos.
Se alguém comete maldades, não diz tratar-se de um homem mau.
É apenas alguém menos bom.
Faz sentido!
Somos todos filhos de Deus.
Fomos criados para o Bem.
O mal em nós é apenas um desvio de rota, um equívoco, uma doença que deve ser tratada.
A fórmula para esse visão tem dois componentes básicos: a intransigência (rigoroso) e a indulgência (uso do perdão). 
Pode parecer tolice. Afinal, são atitudes antagônicas (opostos).
Mas é simples:

• Devemos ser intransigentes conosco. Vigiar atentamente nossas ações; não perdoar nossos deslizes; criticar nossas faltas, dispondo-nos ao esforço permanente de renovação. É o despertar da consciência.
• Devemos ser indulgentes com os outros. Evitar o julgamento, a crítica e as más palavras; respeitar o próximo, suas opções de vida, sua maneira de ser. É o despertar do coração.
Quando aplicamos essa orientação, ocorre algo muito interessante. Quanto mais intransigentes conosco, mais indulgentes somos com o próximo, exercitando o princípio fundamental:
Não podemos atirar pedras em telhados alheios, porquanto o nosso é de vidro, muito frágil.

Disse Jesus: "Aquele dentre vós que está sem pecados, atire a primeira pedra." 


Richard Simonetti

Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Oração a Sao Cosme e Sao Damiao


ORAÇÃO - São Cosme e São Damião! Por amor a Deus e ao próximo, consagrastes a vida no cuidado do corpo e alma dos doentes. Abençoai os médicos e farmacêuticos. Alcançai a saúde para o nosso corpo. Fortalecei a nossa vida. Curai o nosso pensamento de toda maldade. A vossa inocência e simplicidade ajudem todas as crianças a terem muita bondade umas com as outras. Fazei que elas conservem sempre a consciência tranqüila. Com a vossa proteção, conservai o meu coração sempre simples e sincero. Fazei que eu lembre com freqüência estas palavras de Jesus: "Deixai vir a mim as criancinhas, porque delas é o Reino de Deus".
São Cosme e São Damião, rogai por nós, por todas as crianças, médicos, farmacêuticos e enfermeiros.

Desculpemos


DESCULPEMOS

Desculpemos, infinitamente.
Tudo na vida se reveste de importância fundamental 
no aprimoramento comum.
Dura é a pedra e áspera se nos afigura a longa extensão
de areia, entretanto, fazem o leito das águas para que o 
rio não se perca.
Obscura é a noite, mas, sem ela, as criaturas encarnadas
desconheceriam as estrelas.
Desditosa e feia é a lagarta, contudo é a tecelã dos fios de 
seda nobre que honra os ideais da beleza terrestre.
Asfixiante é a dor, mas, sem o sofrimento, jamais seríamos
advertidos pela verdade.
Sempre que a mágoa ou a ofensa nos bater à porta, 
desculpemo-las quantas vezes se fizerem necessárias.
É pelo esquecimento de nossos erros que o Senhor se
impõe sobre nós, porque só a bondade torna a vida
realmente grande e em condições de ser divinamente 
vitoriosa, sentida com sinceridade e vivida em 
gloriosa plenitude.
-Meimei -

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Orgulho e vaidade


::: COMPORTAMENTO ESPÍRITA: ORGULHO E VAIDADE :::


"Em tempos de tempestade, orar, vigiar e estudar são os melhores remédios..."

Procuremos, agora, ilustrar, entre os defeitos que mais comumente manifestam-se em nós, o orgulho e a vaidade. Busquemos tranqüilamente conhecê-los, tão profundamente quanto possível, sem mascarar os seus impulsos dentro de nós mesmos. Entendamos que a tolerância começa de nós para nós mesmos. Assim, o nosso trabalho de prospecção interior é suave, e não podemos nos maldizer ou nos martirizar pelos defeitos que ainda temos. Vamos, então, trazer aos níveis de nossa consciência aquelas manifestações impulsivas que nos dominam de certo modo, e que, progressivamente, desejamos controlar.

Vejamos, então, como identificar em nós o orgulho e a vaidade.

Orgulho

“Aquele que encontra a felicidade senão na satisfação do orgulho e dos apetites grosseiros é infeliz quando os pode satisfazer, enquanto que aquele que se interessa pelo supérfluo se sente feliz com aquilo que, para os outros, constituiria infortúnio.”
(Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Livro Quarto. Capítulo 1. Penas e Gozos Terrenos. Parte dos comentários à resposta da pergunta 933.).

“O orgulho vos induz a julgardes mais do que sois, a não aceitar uma comparação que vos possa rebaixar, e a vos considerardes, ao contrário, tão acima dos vossos irmãos, quer em espírito, quer em posição social, quer mesmo em vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e aborrece. E o que acontece, então? Entregai-vos à cólera.”
(Allan Kardec. O Evangelho Segundo Q Espiritismo. Capítulo IX. Bem-aventurados os Brandos e Pacíficos. A Cólera.).

As principais reações e características do tipo predominantemente orgulhoso são:

1. Amor-próprio muito acentuado: contraria-se por pequenos motivos;
2. Reage explosivarnente a quaisquer observações ou críticas de outrem em relação ao seu comportamento;
3. Necessita ser o centro de atenções e fazer prevalecer sempre as suas próprias idéias;
4. Não aceita a possibilidade de seus erros, mantendo-se num estado de consciência fechado ao diálogo construtivo;
5. Menospreza as idéias do próximo;
6. Ao ser elogiado por quaisquer motivos, enche-se de uma satisfação presunçosa, como que se reafirmando na sua importância pessoal;
7. Preocupa-se muito com a sua aparência exterior, seus gestos são estudados, dá demasiada importância à sua posição social e ao prestígio pessoal;
8. Acha que todos os seus circundantes (familiares e amigos) devem girar em torno de si;
9. Não admite se humilhar diante de ninguém, achando essa atitude um traço de fraqueza e falta de personalidade;
10. Usa da ironia e do deboche para com o próximo nas ocasiões de contendas.

Compreendemos que o orgulhoso vive numa atmosfera ilusória, de destaque social ou intelectual, criando, assim, barreiras muito densas para penetrar na realidade do seu próprio interior. Na maioria dos casos o orgulho é um mecanismo de defesa para encobrir algum aspecto não aceito de ordem familiar, limitações da sua formação escolar-educacional, ou mesmo o resultado do seu próprio posicionamento diante da sociedade da imagem que escolheu para si mesmo, do papel que deseja desempenhar na vida de “status”.

E preferível nos olharmos de frente, corajosamente, e lutar por nossa melhora, não naquilo que a sociedade estabeleceu, dentro dos limites transitórios dos bens materiais, mas nas aquisições interiores: os tesouros eternos que “a traça não come nem a ferrugem corrói! “.

Vaidade

“O homem, pois, em grande número de casos,é o causador de seus próprios infortúnios; mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais simples, menos humilhante para a sua vaidade, acusar a sorte, a Providência, a má fortuna, a má estrela, ao passo que a má estrela é apenas a sua incúria.”

(Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo V. Bem-aventurados os Aflitos. Causas Atuais das Aflições.)

A vaidade é decorrente do orgulho, e dele anda próxima. Destacamos adiante as suas facetas mais comuns:

1. Apresentação pessoal exuberante (no vestir, nos adornos usados, nos gestos afetados, no falai demasiado);
2. Evidência de qualidades intelectuais, não poupando referências à própria pessoa, ou a algo que realiza;
3. Esforço em realçar dotes físicos, culturais ou sociais com notória antipatia provocada aos demais;
4. Intolerância para com aqueles cuja condição social ou intelectual é mais humilde, não evitando a eles referências desairosas;
5. Aspiração a cargos ou posições de destaque que acentuem as referências respeitosas ou elogiosas à sua pessoa;
6. Não reconhecimento de sua própria culpabilidade nas situações de descontentamento diante de infortúnios por que passa;
7. Obstrução mental na capacidade de se auto-analisar, não aceitando suas possíveis falhas ou erros, culpando vagamente a sorte, a infelicidade imerecida, o azar.

A vaidade, sorrateiramente, está quase sempre presente dentro de nós. Dela os espíritos inferiores se servem para abrir caminhos às perturbações entre os próprios amigos e familiares. É muito sutil a manifestação da vaidade no nosso íntimo e não é pequeno o esforço que devemos desenvolver na vigilância, para não sermos vítimas daquelas influências que encontram apoio nesse nosso defeito. De alguma forma e de variada intensidade, contamos todos com uma parcela de vaidade, que pode estar se manifestando nas nossas motivações de algo a realizar, o que é certamente válido, até certo ponto. O perigo, no entanto, reside nos excessos e no desconhecimento das fronteiras entre os impulsos de idealismo, por amor a uma causa nobre, e os ímpetos de destaque pessoal, característicos da vaidade.

A vaidade, nas suas formas de apresentação, quer pela postura física, gestos estudados, retórica no falar, atitudes intempestivas, reações arrogantes, reflete, quase sempre, uma deformação de colocação do indivíduo, face aos valores pessoais que a sociedade estabeleceu. Isto é, a aparência, os gestos, o palavreado, quanto mais artificiais e exuberantes, mais chamam a atenção, e isso agrada o intérprete, satisfaz a sua necessidade pessoal de ser observado, comentado, “badalado”. No íntimo, o protagonista reflete, naquela aparência toda, grande insegurança e acentuada carência de afeto que nele residem, oriundas de muitos fatores desencadeados na infância e na adolescência. Fixações de imagens que, quando criança, identificou em algumas pessoas aparentemente felizes, bem sucedidas, comentadas, admiradas, cujos gestos e maneiras de apresentação foram tomados como modelo a seguir.

O vaidoso o é, muitas vezes, sem perceber, e vive desempenhando um personagem que escolheu. No seu íntimo é sempre bem diferente daquele que aparenta, e, de alguma forma, essa dualidade lhe causa conflitos, pois sofre com tudo isso, sente necessidade de encontrar-se a si mesmo, embora às vezes sem saber como.

O mais prejudicial nisso tudo é que as fixações mentais nos personagens selecionados podem estabelecer e conduzir a enormes bloqueios do sentimento, levando as criaturas a assumirem um caráter endurecido, insensível, de atitudes frias e grosseiras. O Aprendiz do Evangelho terá aí um extraordinário campo de reflexão, de análise tranqüila, para aprofundar-se até as raízes que geraram aquelas deformações, ao mesmo tempo que precisa identificar suas características autênticas, o seu verdadeiro modo de ser, para então despir a roupagem teatral que utilizava e colocar­se amadurecidamente, assumindo todo o seu íntimo, com disposição de melhorar sempre.


(Fonte: Ney Prieto Peres)
Blog do CELE


Estudando o Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. XiX - A fé remove montanhas

I – Fé, Mãe da Esperança e da Caridade

11 – A fé, para ser proveitosa, deve ser ativa; não pode adormecer. Mãe de todas as virtudes que conduzem a Deus, deve velar atentamente pelo desenvolvimento das suas próprias filhas.
A esperança e a caridade são uma conseqüência da fé. Essas três virtudes formam uma trindade inseparável. Não é a fé que sustenta a esperança de se verem cumpridas as promessas do Senhor; porque, se não tiverdes fé, que esperareis? Não é a fé que vos dá o amor? Pois,se não tiverdes fé, que reconhecimento tereis, e por conseguinte, que amor?
A fé, divina inspiração de Deus, desperta todos os sentimentos que conduzem o homem ao bem: é à base da regeneração. É, pois, necessário que essa base seja forte e durável, pois se a menor dúvida puder abafá-la, que será do edifício que construístes sobre ela? Erguei, portanto, esse edifício, sobre alicerces inabaláveis. Que a vossa fé seja mais forte que os sofismas e as zombarias dos incrédulos, pois a fé que não desafia o ridículo dos homens, não é a verdadeira fé.
A fé sincera é dominadora e contagiosa. Comunica-se aos que não a possuíam, e nem mesmo desejariam possuí-la; encontra palavras persuasivas, que penetram na alma, enquanto a fé aparente só tem palavras sonoras, que produzem o frio e a indiferença. Pregai pelo exemplo da vossa fé, para transmiti-la aos homens; pregai pelo exemplo das vossas obras, para que vejam o mérito da fé; pregai pela vossa inabalável esperança, para que vejam a confiança que fortifica e estimula a enfrentar todas as vicissitudes da vida.
Tende, portanto, a verdadeira fé, na plenitude da sua beleza e da sua bondade, na sua pureza e na sua racionalidade. Não aceiteis a fé sem comprovação, essa filha cega da cegueira. Amai a Deus, mas sabei porque o amais. Crede nas suas promessas, mas sabei por que o fazeis. Segui os nossos conselhos, mas conscientes dos fins que vos propomos e dos meios que vos indicamos para atingi-los. Crede e sperai, sem fraquejar; os milagres são produzidos pela fé.

Prece de Caritas


A prece de Cáritas é muito conhecida no meio espírita, mas poucos sabem de onde surgiu esta prece, acompanhem conosco este texto para conhecer um pouco do espírito que ditou a Prece de Cáritas. 

Cáritas

“Não penseis que vim para revogar a lei e os profetas; não vim revogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo: passará o Céu e a Terra, mas de modo nenhum passará da lei um só i ou um til sem que tudo se cumpra”.
(Mateus, V-17-18.)

A prece de Cáritas é divina, sua denominação e sua origem têm sido estudadas e pesquisadas; mas se perguntarem à maioria dos religiosos como ela surgiu, e a denominação de Cáritas, poucas pessoas arriscam dar um parecer. “Chamo-me Caridade, sou o caminho principal que conduz a Deus; segui-me eu sou a meta a que vós todos deveis visar”.O que se apregoa nos meios religiosos e principalmente no movimento espírita é que Cáritas é um espírito que se comunicava através das faculdades de uma das grandes médiuns de seu tempo, Mme. W. Krell, num círculo espírita de Bordeux, na França de Allan Kardec. Isto só não basta; como também não gosto que abreviem o nome das pessoas, é de bom alvitre que a conhecemos por seu nome completo. Quando se fala em Mme. Krell logo vem a pergunta: o que significa a letra W é aí surge uma nova pesquisa. Se muitas criaturas, estudiosos, desconhecem a origem deste nome; imaginem quem foi Cáritas quando esteve encarnada neste mundo de provas e expiações. Eu, na minha simplicidade, através de meus parcos conhecimentos consegui chegar até a época do Imperador Diocleciano, e chegar até a figura de Irene que foi martirizada em Roma no ano de 305 quando das perseguições do Imperador acima epigrafado. Canonizada por sua religião, a posteriori veio a ser conhecida como Santa Irene, ela foi convertida ao Cristianismo e tinha duas irmãs. Citado Imperador determinou perseguição aos cristãos, ela foi acusada de possuir “livros proibidos” e foi condenada a fogueira e suas irmãs foram degoladas à sua frente. Que crueldade meu Deus! Vale ressaltar que existem mais de uma santa Irene, e as informações podem até ser confusa, no Evangelho Segundo Espiritismo e na Revista espírita existem várias mensagens de Cáritas editada por Allan Kardec. Essas mensagens são belas, estimulam a fraternidade, a solidariedade e a caridade. A prece foi psicografada pela Madame W. Kreel, na véspera de um Natal de dezembro de 1873, portanto há mais de cem anos. A Madame Krell, esquecida no presente pode ser considerada um dos maiores médiuns psicográficos da história do Espiritismo. A perfeição extraordinária de mensagens psicografadas dos maiores nomes da poesia francesa não poderia jamais colocar o nome da médium em cheque.

Cito Lamartine, André Crênier, SAINT_BEUVEE e Alfred de Musset, a grande médium recebeu do poeta americano Edgard Allan Poe, excelentes páginas poética, como o nosso Francisco de Paula Cândido Xavier, de saudosa memória, recebeu de poetas brasileiros e portugueses e estão expostas na sua primeira obra psicografada; Parnaso de Além Túmulo. Na prosa Madame Kreel recebia constantes comunicações do Espírito de (da) Verdade, Dumas, Lacordaire, Lamennais, Pascal, do famoso grego Ésopo, Fénelon e outros. No livro “Rayonnementes de la Vie Spirituelle”, cuja publicação ocorreu em maio de 1875, em Bordeaux (França). Ressalte-se que madame Kreel psicografava em transe. A suave Cáritas, e as mulheres em geral, vir até vós, minha mais bela toilette fluídica. Chego a vós, minhas irmãs, meus irmãos, carregada de felicidade espiritual que cai sobre vós como um orvalho”. O ácido da psicografia, da lavra de Lamartine, André Chénier, Alfred de Musset, Edgard Allan Poe, Saint-Beuve. “Como servir a religião espiritual” e “A esmola espiritual”, são também mensagens da madame Kreel, há muitas maneiras de fazer a caridade que tantos de vós confundem com esmolas. Não obstante, há grande diferença entre elas.

A esmola, meus amigos, algumas vezes é útil, porque alivia os pobres. Mas é quase sempre humilhante tanto para quem dá, quanto para quem a recebe. A caridade, pelo contrário, liga o benfeitor e o beneficiário e, além disso, se disfarça de tantas maneiras! A caridade pode ser praticada mesmo entre colegas e amigos, sendo indulgentes uns para com os outros, perdoando-se mutuamente suas fraquezas, cuidando de não ferir o amor–próprio de ninguém.

Por: Antonio Paiva Rodrigues