quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Desculpemos


DESCULPEMOS

Desculpemos, infinitamente.
Tudo na vida se reveste de importância fundamental 
no aprimoramento comum.
Dura é a pedra e áspera se nos afigura a longa extensão
de areia, entretanto, fazem o leito das águas para que o 
rio não se perca.
Obscura é a noite, mas, sem ela, as criaturas encarnadas
desconheceriam as estrelas.
Desditosa e feia é a lagarta, contudo é a tecelã dos fios de 
seda nobre que honra os ideais da beleza terrestre.
Asfixiante é a dor, mas, sem o sofrimento, jamais seríamos
advertidos pela verdade.
Sempre que a mágoa ou a ofensa nos bater à porta, 
desculpemo-las quantas vezes se fizerem necessárias.
É pelo esquecimento de nossos erros que o Senhor se
impõe sobre nós, porque só a bondade torna a vida
realmente grande e em condições de ser divinamente 
vitoriosa, sentida com sinceridade e vivida em 
gloriosa plenitude.
-Meimei -

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