sábado, 30 de junho de 2012

Relaxamento

Querido irmão, querida irmã, Por alguns minutos respire pausadamente, excluindo da mente toda e qualquer preocupação, e mentalize Jesus... Retire só um pouco a atenção das dúvidas, dos temores, das aflições, das dores, das dificuldades e dos impedimentos, da falta de saúde, da falta de recursos, das incompreensões, do desamor e das hostilidades e, adoçando o coração, sinta a sua amorosa presença ao seu lado ou ao lado de quem desejas ver beneficiado. Sentindo-O, nada peça pois Jesus sabe do que precisas... Apenas entregue-se à sua Divina proteção e ore: "Pai Nosso que estais no céu, santificado seja o vosso nome! Venha a nós o vosso reino e seja feita a vossa vontade, assim na Terra como no céu. O pão nosso de cada dia dai-nos hoje e perdoai as nossas dívidas assim como perdoamos os nossos devedores, e não nos deixeis cair em tentação mas livrai-nos do mal, porque teus são o Reino, o Poder e a Glória para sempre!" Assim seja! ___ * * * ___ (Instituto André Luiz)

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Sao Pedro

! Ó glorioso São Pedro , por causa de sua vibrante e generosa fé. sincera humildade e flamejante amor Nosso Senhor o honrou com o singular privilegio e em especial a liderança de toda a Sua Igreja. Obtenha para nós a graça de viver na fé, um sincero amor e lealdade a Igreja , aceitando a todos os seus ensinamentos e obedecendo a todos os seus preceitos. Deixe-nos alegrar e conseguir um paz na terra e uma eterna felicidade no Paraíso. Amem

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Indulgencia

JOSÉ Espírito Protetor, Bordeaux, 1863               16 – Espíritas, queremos hoje vos falar da indulgência, esse sentimento tão doce, tão fraternal,que todo homem deve ter para com os seus irmãos, mas que tão poucos praticam. A indulgência não vê os defeitos alheios, e se os vê, evita comentá-los e divulgá-los. Oculta-os, pelo contrário, evitando que se propaguem, e se a malevolência os descobre, tem sempre uma desculpa à mão para os disfarçar, mas uma desculpa plausível, séria, e não daquelas que, fingindo atenuar a falta, a fazem ressaltar com pérfida astúcia. A indulgência jamais se preocupa com os maus atos alheios, a menos que seja para prestar um serviço, mas ainda assim com o cuidado de os atenuar tanto quanto possível. Não faz observações chocantes, nem traz censuras nos lábios, mas apenas conselhos, quase sempre velados. Quando criticais, que dedução se deve tirar das vossas palavras? A de que vós, que censurais, não praticastes o que condenais, e valeis mais do que o culpado. Oh, homens! Quando passareis a julgar os vossos próprios corações, os vossos próprios pensamentos e os vossos próprios atos, sem vos ocupardes do que fazem os vossos irmãos? Quando fitareis os vossos olhos severos somente sobre vós mesmos?             Sede, pois, severos convosco e indulgentes para com os outros. Pensai naquele que julga em última instância, que vê os secretos pensamentos de cada coração, e que, em conseqüência, desculpa freqüentemente as faltas que condenais, ou condena as que desculpais, porque conhece o móvel de todas as ações. Pensai que vós, que clamais tão alto: “anátema!” talvez tenhais cometido faltas mais graves.             Sede indulgentes meus amigos, porque a indulgência atrai, acalma, corrige, enquanto o rigor desalenta, afasta e irrita. *

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Mortes prematuras

Richard Simonetti Quando a morte ceifa nas vossas famílias, arrebatando, sem restrições, os mais moços antes dos velhos, costumais dizer: Deus não é justo, pois sacrifica um que está forte e tem grande futuro e conserva os que já viveram longos anos cheios de decepções; pois leva os que são úteis e deixa os que para nada mais servem; pois despedaça o coração de uma mãe, privando-a da inocente criatura que era toda a sua alegria. Humanos, é nesse ponto que precisais elevar-vos acima do terra-a-terra da vida, para compreenderdes que o bem, muitas vezes, está onde julgais ver o mal, a sábia previdência onde pensais divisar a cega fatalidade do destino. Por que haveis de avaliar a justiça divina pela vossa? Podeis supor que o Senhor dos mundos se aplique, por mero capricho, a vos infligir penas cruéis? Nada se faz sem um fim inteligente e, seja o que for que aconteça, tudo tem a sua razão de ser. Se perscrutásseis melhor todas as dores que vos advêm, nelas encontraríeis sempre a razão divina, razão regeneradora, e os vossos miseráveis interesses se tornariam de tão secundária consideração, que os atiraríeis para o último plano. Temos aqui o início de uma manifestação do Espírito Sanson, recebida na Sociedade de Estudos Espíritas de Paris, presidida por Allan Kardec. Consta do capítulo V, item 21, de O Evangelho segundo o Espiritismo, sob o subtítulo “Perda de pessoas amadas. Mortes prematuras”. Se estabelecêssemos uma gradação para as dores morais que afligem os seres humanos, certamente a mais intensa, mais angustiante, seria a da mãe que vê um filho partir prematuramente, nos verdes anos da infância, no despertar da adolescência, no entusiasmo da juventude. O grande lenitivo está na fé, concebendo o elementar: Deus sabe o que faz. Significativo exemplo está na famosa expressão de Jó, o patriarca judeu, que após morrerem não um, mas todos os seus filhos, sete varões e três mulheres, e perder todos os seus haveres, ele, que era muito rico, proclamou, convicto (Jó, 1-21): Deus deu, Deus tirou! Bendito seja o seu santo nome. O problema é que raros têm fé legítima. Cultivam precária confiança, que não resiste aos embates da adversidade. Por isso, muitas mães, debruçadas sobre o esquife de um filho que resumia suas alegrias e esperanças, indagam angustiadas: – Por que, Senhor? Por que fez isso comigo? O que fiz para merecer esse castigo?! Esse questionamento não é bom, porquanto conduz facilmente ao desespero e à revolta, que apenas multiplicam angústias, sem chance para a consolação. A vida torna-se um fardo muito pesado quando nos debatemos ante o inexorável. Matematicamente falando, acrescentamos dores à alma, quando subtraímos a fé. Um confrade, espírita da velha guarda, homem lúcido e inteligente, costumava dizer: – É preciso ter sempre um pé atrás, não apenas em relação à nossa morte, mas, também, quanto à morte de um ente querido, particularmente um filho. Parecia adivinhar que seria chamado a esse testemunho, porquanto um filho, jovem inteligente e empreendedor, com brilhante futuro pela frente, faleceu repentinamente. E o nosso companheiro deu testemunho de que estava preparado, tanto ele quanto a esposa, comportando-se com muita serenidade e equilíbrio, a imitar o exemplo de Jó. Esse pé atrás na vida, para não se desequilibrar diante da morte, equivale a fortalecer a nossa fé, transcendendo a mera crença com o conhecimento da realidade. É importante conceber que Deus existe; que seus desígnios são sábios e justos; que Ele trabalha sempre pelo nosso bem, mesmo quando males aconteçam; que seu olhar misericordioso está sobre nós. Nem sempre, porém, será o bastante. Para que a nossa fé ultrapasse os limites da mera crença, adquirindo consistência para resistir aos embates da vida, é fundamental que se estribe no conhecimento. Em relação às mortes prematuras, somente a Doutrina Espírita, a nos oferecer uma visão objetiva do mundo espiritual, pode nos consolar de forma perfeita, sem dúvidas, sem vacilações, mostrando-nos por que ocorrem. À luz abençoada da Doutrina Espírita, podemos considerar o assunto em vários aspectos: Aborto. Por que mulheres que anseiam pela maternidade experimentam sucessivas frustrações? Geralmente estamos diante de problemas cármicos, a partir de comprometimentos em existências anteriores. A causa – quem diria! – é o mesmo aborto. Não o espontâneo, mas o induzido. A mulher que se recusa ao compromisso da maternidade, expulsando o filho que estagia em seu corpo, às portas da reencarnação, comete uma autoagressão. Produz desajustes em seu perispírito, o corpo espiritual, em área correspondente à natureza de seu delito. Em vida futura, mais amadurecida, a ansiar pela maternidade, terá problemas. Grávida, não conseguirá segurar a gestação do filho que anseia, na mesma proporção em que expulsou, outrora, filhos de seu seio. O problema pode estar, também, no reencarnante. Se foi um suicida, traz sérios comprometimentos perispirituais que poderão repercutir no corpo em formação, a promover o aborto. Fracassos sucessivos, tanto da gestante quanto do reencarnante, os ensinarão a valorizar e respeitar a vida. Infância. Às vezes consuma-se a reencarnação, não obstante os problemas do Espírito de passado comprometedor, mas de forma precária. Vulnerável a males variados, em face da debilidade orgânica, logo retornará à Espiritualidade. André Luiz reporta-se a um suicida, que se matou ingerindo veneno, no livro Entre a Terra e o Céu, psicografia de Francisco Cândido Xavier. Em nova existência, saúde frágil, desencarnou aos sete anos. Um mentor espiritual explicou que aquela breve experiência na carne fora sumamente útil ao Espírito, livrando-o de parte de seus desajustes, e que ele deveria reencarnar em breve, na mesma família, já em melhores condições. A morte prematura pode ser, também, um convite ao cultivo de valores espirituais. No livro Atravessando a Rua, comento a experiência de um casal que reencarnou com a tarefa de cuidar de crianças, numa instituição assistencial. No entanto, envolvidos pelos interesses imediatistas, ambos andavam distraídos de sua missão. Então, um mentor espiritual que os assistia, preocupado com sua deserção, reencarnou como seu filho. Foi aquela criança maravilhosa, inteligente, sensível, que faz a felicidade dos pais, que passam a gravitar em torno dela. Consumando a intenção de despertar os pais, ele desencarnou na infância, deixando-os desolados, desiludidos, deprimidos. Encontraram lenitivo a partir do momento em que se entregaram de corpo e alma a crianças num orfanato, exatamente como fora planejado. O mentor viera apenas para ajudá-los a corrigir o desvio de rota. Fica a pergunta, amigo leitor: O que acontece com o Espírito na morte prematura? Normalmente, um retorno tranquilo. O que dificulta nossa readaptação à pátria espiritual é o apego à vida física, os comprometimentos com a ambição, as paixões, os vícios... O Espírito literalmente entranha-se na vida física, o que lhe impõe sérias dificuldades, até mesmo para perceber sua nova condição. Já o jovem nem sempre tem esses comprometimentos. É alguém que desperta para a vida, que ainda não se envolveu. Será logo acolhido e amparado pelos mentores espirituais, por familiares desencarnados. O grande problema dos que partem nessa condição é a reação dos que ficam. Desespero, revolta, rebeldia são focos pestilentos de vibrações desajustadas, que atingem em cheio o passageiro da Eternidade, causando- lhe aflições e desajustes, já que nos primeiros tempos de vida espiritual tende a permanecer ligado psiquicamente à família. E o que é pior – na medida em que os familiares insistem nas lembranças, quando a desencarnação ocorreu em circunstâncias trágicas, induzem o Espírito a reviver, em tormento, todas aquelas emoções. Há uma mensagem famosa de uma jovem que desencarnou no incêndio do Edifício Joelma, psicografada por Francisco Cândido Xavier, dirigida à sua mãe. Após dizer-lhe que fora muito bem amparada e que sua morte atendera a compromissos cármicos, pediu à mãe que não ficasse recordando do incêndio nem a contemplasse, na tela de sua mente, morrendo queimada. – Cada vez que a senhora me vê assim, é assim que me sinto. O final da mensagem de Sanson é bastante significativo e deve merecer nossa reflexão: Em vez de vos queixardes, regozijai-vos quando praz a Deus retirar deste vale de misérias um de seus filhos. Não será egoístico desejardes que ele aí continuasse para sofrer convosco? Ah! essa dor se concebe naquele que carece de fé e que vê na morte uma separação eterna. Vós, espíritas, porém, sabeis que a alma vive melhor quando desembaraçada do seu invólucro corpóreo. Mães, sabei que vossos filhos bem-amados estão perto de vós; sim, estão muito perto; seus corpos fluídicos vos envolvem, seus pensamentos vos protegem, a lembrança que deles guardais os transporta de alegria, mas também as vossas dores desarrazoadas os afligem, porque denotam falta de fé e exprimem uma revolta contra a vontade de Deus. Vós, que compreendeis a vida espiritual, escutai as pulsações do vosso coração a chamar esses entes bem-amados e, se pedirdes a Deus que os abençoe, em vós sentireis fortes consolações, dessas que secam as lágrimas; sentireis aspirações grandiosas que vos mostrarão o porvir que o soberano Senhor prometeu. (Op. cit., cap. V, item 21.)

terça-feira, 26 de junho de 2012

Nada fica sem resposta

A vida nos cobra tomar decisões constantemente. Cada escolha determina um fato no futuro. Cada fato, uma vivência inadiável. Escolher é fácil quando nossos sentimentos e ilusões não estão envolvidos. Somos livres para escolher nossas ações mas prisioneiros de suas conseqüências. Temos que decidir sempre entre o que é bom e o que é mau, Por isso é preciso descobrir se teremos a coragem de ficar do lado de nossa alma ou se preferimos mentir para nós mesmos. Mas, seja qual for a nossa escolha, lembremos que "nada fica sem resposta". Luiz Gasparetto

Silencia e espera

Silencia e espera, porque Deus e o Tempo tudo esclarecem, restabelecendo a verdade, e, para que os irmãos enganados ou enrijecidos na ignorância se curem das ilusões e das crueldades a que se estréiam, bastar-lhes-a simplesmente viver. (Emmanuel)

segunda-feira, 25 de junho de 2012

O significado da caridade

  “Ela é a alma da vida na criação, porque alimenta o Engenho Divino e Universal pela cooperação e permuta. Caridade é o movimento sublime da alma na construção do bem. Caridade é ação educativa. O bem tem de ser bom e gerar valores, antes de tudo, para quem o faz.” “ Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas.” (L.E. q.886)  

domingo, 24 de junho de 2012

A Casa e a Causa Espirita

A Casa e a Causa Espírita   Interessante notar que entre as palavras Casa e Causa a diferença é um simples U de União. Mas, quem trabalha pela Causa Espírita conhece bem a dificuldade de se fazer entendido na Casa Espírita. Há dirigentes que não divulgam eventos que se realizam em outros Centros Espíritas, pois com isto receiam perder freqüentadores de “sua” Casa.  A dificuldade encontrada por participantes dos órgãos de unificação para serem recebidos por algum diretor da Casa Espírita é muito grande, pois estão sempre ocupados em alguma atividade interna. As cartas enviadas, em sua grande maioria são ignoradas, pesquisas não são respondidas, dificilmente tem alguém para enviar às reuniões que tratariam de atividades em conjunto, é muito difícil delegar poder, se o presidente não puder comparecer, raramente indicará alguém. Para entendermos a necessidade da União entre as Casas Espíritas e, por conseqüência, entre os espíritas, recorramos ao mestre, Allan Kardec. Do livro Obras Póstumas, no capítulo “Constituição do Espiritismo”, vemos a preocupação de Allan Kardec com os rumos do Espiritismo, vamos pinçar alguns pensamentos.   Para a pergunta se o Espiritismo estará preservado dos cismas. Eis a resposta que nós dá: Não, certamente, porque terá, sobretudo no começo de lutar contra idéias pessoais, sempre absolutas, tenazes, refratárias a se amalgamarem com idéias de outrem. E terá de lutar contra a ambição dos que, a despeito de tudo se empenham por ligar seus nomes a uma inovação qualquer... Conseguintemente, seitas poderão formar-se ao lado da Doutrina, seitas que não lhe adotem os princípios ou todos os princípios, porém não dentro da Doutrina.É este o primeiro ponto de capital importância.O segundo ponto está em não sair das idéias práticas... Não atravanquemos a Doutrina de princípios que possam ser considerados quiméricos e fazer que a repilam os homens positivos. O terceiro ponto, enfim, é inerente ao caráter essencialmente progressivo da Doutrina.  No capitulo “O chefe do Espiritismo”, Kardec mostra a preocupação de se formar “uma direção central superior, guarda vigilante da unidade progressiva e dos interesses gerais da Doutrina”. Discorre nesta parte da impossibilidade de se ter um “escolhido” para esta função e conclui: “O problema é, pois, o de constituir-se uma direção central em condições, de força e estabilidade, que a ponham ao abrigo de todas as flutuações; que correspondam a todas as necessidades da causa e oponham intransponível barreira às tramas da intriga e da ambição”. “Em vez de um chefe único, a direção será confiada a uma comissão central permanente, cuja organização e atribuições se definam de maneira a não dar azo ao arbítrio”.Diz mais o codificador: hoje claramente demonstrada a Doutrina não podia sair de um único centro, completamente estruturada, da mesma maneira que toda a ciência astronômica não poderia sair de, inteiramente constituída, de um único observatório.Qualquer centro que tentasse erguê-la exclusivamente, sobre suas observações faria coisa incompleta e se acharia, com relação à infinidade de pontos, em contradição com outros. Se mil centros quisessem fazer cada um a sua doutrina, não haveria duas iguais em todos os pontos. Se estivessem de acordo quanto aos fundamentos, difeririam inevitavelmente quanto à forma.   Porque então a dificuldade da União? Importa termos em mente que não somos deste ou daquele Órgão , desta ou daquela Casa Espírita, e sim estamos neste ou naquele órgão ou nesta ou naquela Casa Espírita, somos Espíritas todos nós, e a casa dividida torna-se ingovernável.  A recomendação do Espírito de Verdade é muito clara “Espíritas! Amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo” se não conseguirmos atender ao primeiro, de bem pouco nos valerá o segundo. Deixamos agora uma citação de Bezerra de Menezes para que possamos refletir sobre o que cada um de nós está fazendo com a Doutrina Espírita: “Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos. Distanciados entre nós, continuaremos à procura do trabalho com que já nos encontramos honrados pela divina providência”.   Fonte: redeamigoespirita.com.br

sábado, 23 de junho de 2012

Brilhe vossa luz

"Corre, incessantemente, o caudaloso rio da vida... Iniciam-se viagens longas, embarca-se e desembarca-se, entre esperanças renovadas e prantos de despedida. Viajores partem, viajores tornam. Como é difícil atingir o porto da renovação! Quase sempre, a imprevidência e a inquietude precipitam-se nas profundezas sombrias!... Para vencer a jornada laboriosa, é preciso aprender com Alguém que foi o Caminho, a Verdade e a Vida. Ele não era conquistador e fundou o maior de todos os domínios, não era geógrafo e descortinou os sublimes continentes da imortalidade, não era legislador e iluminou os códigos do mundo, não era filósofo e resolveu os enigmas da alma, não era juiz e ensinou a justiça com misericórdia, não era teólogo e revelou a fé viva, não era diplomata e trouxe a fórmula da paz, não era médico e limpou leprosos, restaurou a visão dos cegos e levantou paralíticos do corpo e do espírito, não era cirurgião e extirpou a chaga da animalidade primitiva, não era sociólogo e estabeleceu a solidariedade humana, não era cientista e foi o sábio dos sábios, não era escritor e deixou ao Planeta o maior dos livros, não era advogado e defendeu a causa da Humanidade inteira, não era engenheiro e traçou caminhos imperecíveis, não era economista e ensinou a distribuição dos bens da vida a cada um por suas obras, não era guerreiro e continua conquistando as almas há vinte séculos, não era químico e transformou a lama das paixões em ouro da espiritualidade superior, não era físico e edificou o equilíbrio na Terra, não era astrônomo e desvendou os mundos novos da imensidade, enriquecendo de luz o porvir humano, não era escultor e modelou corações, convertendo-os em poemas vivos de bondade e esperança... Ele foi o Mestre, o Salvador, o Companheiro, o Amigo Certo, humilde na manjedoura, devotado no amor aos infelizes, sublime em todas as lições, forte, otimista e fiel ao Supremo Senhor até a cruz. Bem aventurados os seus discípulos sinceros, que se transformam em servidores do mundo por amor ao seu amor! Valiosa é a experiência do homem, bela é a ciência da Terra, nobre é a filosofia religiosa que ilumina os conhecimentos terrestres, admirável é a indústria das nações, vigorosa é a inteligência das criaturas, maravilhosos são os sistemas políticos dos povos mais cultos, entretanto, sem Cristo, a grandeza humana pode não passar de relâmpago, dentro da noite espessa. "Brilhe a vossa luz", disse o Mestre Inesquecível. Acenda cada aprendiz do Evangelho a lâmpada do coração. Não importa seja essa lâmpada pequenina. A humilde chama da vela distante é irmã da claridade radiosa da estrela. É indispensável, porém, que toda a luz do Senhor permaneça brilhando em nossa jornada sobre abismos, até a vitória final no porto da grande libertação." (Apostilas da Vida, 1, IDE) . Os dias de amor e sabedoria estão de volta... Dias de André Luiz. Andre Luiz

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Fé e trabalho

  Fé e trabalho   O trabalho é lei da vida. Sem atividade, o corpo definha e o Espírito se amolenta. Para demonstrar a importância do labor, em dado momento Jesus afirmou: Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também. O Evangelho constitui um roteiro de vida equilibrada e saudável, não apenas um repositório de máximas de moral. Saber-se útil é essencial à psicologia humana. A criatura sem atividade produtiva carece de sentido existencial. Tende a adoecer, física e psicologicamente. Entretanto, o gosto por prolongados descansos persiste marcante na Humanidade. Mesmo entre os religiosos, por vezes, o trabalho é tido à semelhança de uma punição. Muitos afirmam desejar morrer para descansar. Ou sinalizam, de variadas formas, considerar a morte uma forma de descanso. O ócio seria um prêmio, um objetivo a ser perseguido. Ocorre que essa linha de pensamento não encontra base na doutrina de Jesus. A Espiritualidade Superior afirma não possuir interesse na incorporação de devotos famintos de um paraíso feito de preguiça. Na Terra, mesmo a erva tenra deve produzir consoante objetivos superiores. Os pequenos animais, guiados pelo instinto, cumprem o papel que lhes cabe. Nessa linha, o que não deverá produzir a magnífica inteligência do Espírito encarnado? Grande é a tarefa depositada nas mãos dos homens cuja inteligência é iluminada pela fé. Fica-lhes muito mal reclamar da vida e desejar trabalhar o mínimo possível. Seu papel é o de agentes da Providência. Necessitam laborar com alegria para que o mundo se torne melhor. Precisam ensinar os ignorantes, amparar os indigentes e os caídos. Esse convívio com seres de valores diferentes não constitui uma punição ou uma desgraça. O solo do planeta representa o abençoado círculo em que podem e devem colaborar com o Senhor da Vida. Trata-se de seu educandário e de sua oficina. Algum dia, lograrão assimilar bem a lição do serviço fraterno. Então, terão acesso a mundos mais depurados e felizes porque estarão habilitados a neles desempenhar tarefas mais sofisticadas. A porta Divina não se abre a Espíritos que não se sublimaram pelo trabalho incessante. A plenitude íntima é condição própria de quem aprendeu a cooperar com Deus, no serviço ao próximo. A figura de Jesus não pode ser invocada para justificar anseios de repouso prematuro. Ele apenas atingiu as culminâncias da ressurreição após subir ao Calvário. Ainda antes, ensinou e exemplificou o bem, de modo incansável. Dentre suas lições, avulta a da fé que remove montanhas. Então, não adianta reclamar ingresso em mundos felizes, antes de melhorar o planeta em que se habita. Para seguir rumo a instâncias luminosas, é preciso acender a própria luz. Ocorre que a luz do coração somente se acende em amor fraternal, à frente do serviço.   Redação do Momento Espírita, com base no cap. 2 do livro No Mundo Maior, pelo Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Candido Xavier, ed. Feb. Em 21.06.2012.  

O Poder da Palavra

A tua palavra tem poder. Aquilo que dizes toma importância e cresce. Se perdeste algum ente querido e te pões a lamentar, aumentam as tuas recordações e dores; se muito falas de assuntos triviais, eles se tornam avantajados; se apenas tratas de questões domésticas, elas te impedem a visão global; se só falas do teu trabalho, diminuis a tua percepção de outras coisas também importantes. Se te fixas nos assuntos tristes, eles crescem desmensuradamente e te fazem sofrer. E, se exaltas o lado alegre, a tua alegria aumenta e te acaricia. Valoriza os assuntos alegres, construtivos, de bem, beleza e progresso, e, considera o teu mundo um jardim florido. Torna-se feliz quem usa bem da palavra. (Sempre Alegre, Lourival Lopes)

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Evangelho do dia

Devemos estar mais atentos ao nosso interior, ao secreto, pois e lá que verdadeiramente se formam e se fundamentam todas as nossas razoes. O que da valor as nossas praticas religiosas sao a retidão e a consciência que brotam de um coração convertido ao Senhor. As aparências nao sao apenas destrutivas em nível religioso-espiritual, mas também nos outros níveis de relacionamento. A aparência precisa de luzes artificiais para manter o seu esplendor; as convicções possuem luz própria, a verdade! ( Palavra e Vida, o Evangelho comentado cada dia)

terça-feira, 19 de junho de 2012

Energia do Amor

De tudo emana energia. Qualquer objeto material e energia condensada, expandindo gradativamente certo quantia de seus elementos atômicos. Os sentimentos também sao energia em expansão. A energia do ódio e de teor negativo e prejudicial, principalmente a quem odeia, ao passo que o amor e fonte de paz, harmonia, vida e luz. O amor e assim como uma moeda: numa face esta escrito "amor", e na outra "felicidade". Desenvolva o amor que existe em você. Expanda essa energia divina. Descubra a Vida. (Minutos de Luz - Pastorino)

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Sinais de alarme

São dez sinais vermelhos, no caminho da experiência, indicando queda provável na obsessão: Quando entramos na faixa da impaciência; Quando acreditamos que a nossa dor é a maior; Quando passamos a ver ingratidão nos amigos; Quando imaginamos maldades nas atitudes dos companheiros; Quando reclamamos apreço e reconhecimento; Quando supomos que o nosso trabalho está sendo excessivo; Quando passamos o dia a exigir esforço alheio, sem prestar o mais leve serviço; Quando pretendemos fugir de nós mesmos através do álcool ou do entorpecente; Quando julgamos que o dever é apenas dos outros. Toda vez que um desses sinais venha a surgir no trânsito de nossas idéias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos a prudência de amparar-nos no socorro da prece ou na luz do discernimento.  Por: Scheilla – Fonte: Ideal Espírita – Chico Xavier/Waldo Vieira

domingo, 17 de junho de 2012

7 Virtudes

• Assim, atualmente aceita-se a seguinte lista dos sete pecados capitais: • * Vaidade; • * Inveja; • * Ira; • * Preguiça; • * Avareza; • * Gula; • * Luxúria; Os pecados são diretamente opostos às Sete Virtudes, que pregam o exato oposto dos Sete Pecados capitais inclusive servindo como salvação aos pecadores. * Castidade (Latim castitate) - opõe luxúria * Fortaleza (Latim, liberalis) - opõe avareza * Temperança (Latim temperantia) - opõe gula * Diligência (Latim diligentia) - opõe preguiça * Paciência (Latim, patientia) - opõe ira * Caridade (Latim, humanitas) - opõe inveja * Humildade (Latim, humilitas) - opõe vaidade O Livro dos Espíritos - Allan Kardec • Perg. 893 - Qual a mais meritória de todas as virtudes? - Todas as virtudes têm o seu mérito, porque todas são indícios de progresso no caminho do bem. Há virtude sempre que há resistência voluntária ao arrastamento das más tendências; mas a sublimidade da virtude consiste no sacrifício do interesse pessoal para o bem do próximo, sem segunda intenção. A mais meritória é aquela que se baseia na caridade mais desinteressada. O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec • A VIRTUDE - FRANÇOIS-NICOLAS- MADELEINE Paris, 1863 A virtude, no seu grau mais elevado, abrange o conjunto, de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caridoso, trabalhador, sóbrio, modesto, são as qualidades do homem virtuoso. Infelizmente, são quase sempre acompanhadas de pequenas falhas morais, que as deslustram e enfraquecem. As virtudes • Maturidade. Esta virtude confere a habilidade de agir com coerência e acerto em todas as circunstâncias. Ela proporciona o desenvolvimento de outra fenomenal virtude, a sabedoria. • Misericórdia. É uma qualidade ímpar nos relacionamentos humanos. Esta virtude confere às pessoas o dom de perdoar as faltas dos outros, de compreender suas fraquezas, pois carrega em si a tolerância e a compaixão. • Paciência. Ser paciente significa ser calmo, sereno e equilibrado. Denota controle sobre desejos e emoções. Afasta o desespero e a aflição. Possibilita pensamentos e julgamentos imparciais e objetivos. • Benevolência. É uma qualidade que dispõe o indivíduo a praticar o bem, podendo acrescentar generosidade, gentileza e simpatia. Para tanto, é preciso renunciar a sentimentos de hostilidade e egoísmo. • Coragem. Trata-se de uma habilidade ímpar para enfrentar, com serenidade e domínio do medo, os perigos que se apresentam do decurso da vida. Ela proporciona ao indivíduo a aptidão de avaliar uma gama de possibilidades para vencer as adversidades. A coragem inspira o indivíduo a agir com perseverança e determinação em face de todas as si-tuações e circunstâncias. • Determinação. Firmeza e perseverança são duas aliadas desta virtude. Ela permite ao indivíduo progredir, a ter sucesso em todos os seus empreendimentos, pois não tolera preguiça, desalento, falta de ânimo. Não importam as circunstâncias ou obstáculos, a presença desta virtude capacita o ser humano a concluir sempre todas as tarefas a que se programou. Determinação é uma virtude necessária para assimilar as demais virtudes e para livrar-se de todas as negatividades. • Flexibilidade. Esta virtude permite constante adaptação às pessoas e circunstâncias. Ela promove a harmonia nos relacionamentos e proporciona condições para a necessária moldagem às permanentes mutações da vida. Tal como o salgueiro, podemos nos curvar, pela força do vento, e, ao mesmo tempo, permanecer firmemente enraizados. • Generosidade. Significa desprendimento, liberalidade, altruísmo. A pessoa dotada desta virtude aprecia verdadeiramente os outros, e presta a ajuda necessária sem esperar nada em troca. Ela também promove o fortalecimento das relações, a paz no contexto social. • Honestidade. Este dom suscita a necessária confiança entre as pessoas. Em todos os atos da vida, a citada qualidade deve estar sempre presente. Por outro lado, sua carência provoca as mais nefastas conseqüências. Disciplina. É ordem, organização, aceitação de preceitos e normas. O próprio Universo é obediente a uma ordem implacável, caso contrário não poderia existir. Para assimilar e manter esta virtude, o indivíduo precisa corrigir, moldar e aperfeiçoar seu caráter. Para tanto, não poderá prescindir do concurso de outras virtudes, como paciência, tolerância e perseverança. Terá também que abominar hábitos nocivos, como rebeldia e inconformidade. Na ausência da disciplina, a vida torna-se impossível. • Humildade. Mesmo sendo possuidor de múltiplas virtudes, o indivíduo pode ainda abarcar mais uma, a humildade. Significa modéstia, compostura, ausência de vaidade. Simplicidade na maneira de se apresentar. Comedimento na forma de referir-se a si próprio. A pessoa pode conhecer sua força e poder, e apesar disso, não precisa jactar-se perante os outros. • Pureza. Significa ausência de vícios de toda ordem. Presença de uma mente sã, plena de amor e justiça, isenta de máculas, livre de preconceitos e superstições. Justiça Divina - Emmanuel - FCX • Ninguém progride sem alguém. Abençoemos, assim, as provações que nos abençoam. Trabalho é ascensão. Dor é burilamento. Toda adversidade avisa, todo sofrimento instrui, todo pranto lava, toda dificuldade esclarece e toda crise seleciona. Virtude solitária é pão na vitrine. Competência no palanque é usura da alma. Todos somos alunos na escola da vida. E ninguém consegue aprender sem dar a lição. Centro Espírita Allan Kardec de Balneário Gaivota

Evangelho do Dia

Dizia também: "O Reino de Deus é como um homem que lança a semente à terra. Dorme, levanta-se, de noite e de dia, e a semente brota e cresce, sem ele o perceber. Pois a terra por si mesma produz, primeiro a planta, depois a espiga e, por último, o grão abundante na espiga. Quando o fruto amadurece, ele mete-lhe a foice, porque é chegada a colheita". Dizia ele: "A quem compararemos o Reino de Deus? Ou com que parábola o representaremos? É como o grão de mostarda que, quando semeado, é a menor de todas as sementes. Mas, depois de semeado, cresce, torna-se maior que todas as hortaliças e estende de tal modo os seus ramos, que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra". Era por meio de numerosas parabolas desse gênero que lhes anunciva a palavra, conforme eram capazes de compreender. E não lhes falava, a não ser em parabolas; a sós, porém, explicava tudo a seus discipulos.
Leitura: Ao ler o evangelho deste domingo, preciso estar atento às seguintes realidades: Reino de Deus, semente, germinar, crescer, colheita, fragilidade, sombra e abrigo.
Meditação: Já parei para pensar sobre estas realidades? O que elas me dizem a respeito do processo que todos devemos passar para atingir a maturidade na fé? Sei esperar, ou vivo a neurose da impaciencia?
Oração: Obrigado, Senhor, por tantos homens e mulheres que, com sabedoria e paciência, acolheram e entenderam o evangelho de hoje e se tornaram para todos nós abrigo e sombra na caminhada.
Ação: Em vez de agitação, serenidade; em vez de indolência, esforço; e em vez de desânimo, certeza da fé".
(Palavra e Vida, O Evangelho comentado cada dia)

sábado, 16 de junho de 2012

Tenhamos Fe

TENHAMOS FÉ Emmanuel ”... vou preparar-vos lugar.” — Jesus. (João, capítulo 14, versículo 2.) Sabia o Mestre que, até à construção do Reino Divino na Terra, quantos o acompanhassem viveriam na condição de desajustados, trabalhando no progresso de todas as criaturas, todavia, “sem lugar” adequado aos sublimes ideais que entesouram. Efetivamente, o cristão leal, em toda parte, raramente recebe o respeito que lhe é devido: Por destoar, quase sempre, da coletividade, ainda não completamente cristianizada, sofre a descaridosa opinião de muitos. Se exercita a humildade, é tido à conta de covarde. Se adota a vida simples, é acusado pelo delito de relaxamento. Se busca ser bondoso, é categorizado por tolo. Se administra dignamente, é julgado orgulhoso. Se obedece quanto é justo, é considerado servil. Se usa a tolerância, é visto por incompetente. Se mobiliza a energia, é conhecido por cruel. Se trabalha, devotado, é interpretado por vaidoso. Se procura melhorar-se, assumindo responsabilidades no esforço intensivo das boas obras ou das preleções consoladoras, é indicado por fingido. Se tenta ajudar ao próximo, abeirando-se da multidão, com os seus gestos de bondade espontânea, muitas vezes é tachado de personalista e oportunista, atento aos interesses próprios. Apesar de semelhantes conflitos, porém, prossigamos agindo e servindo, em nome do Senhor. Reconhecendo que o domicílio de seus seguidores não se ergue sobre o chão do mundo, prometeu Jesus que lhes prepararia lugar na vida mais alta. Continuemos, pois, trabalhando com duplicado fervor na sementeira do bem, à maneira de servidores provisoriamente distanciados do verdadeiro lar. “Há muitas moradas na Casa do Pai.” E o Cristo segue servindo, adiante de nós. Tenhamos fé. (Emmanuel, Fonte Viva, 44, FCXavier, FEB)

sexta-feira, 15 de junho de 2012

1. FÉ ESPÍRITA RACIOCINADA - DEUS

Allan Kardec 1. Há um Deus, inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. A prova da existência de Deus temo-la neste axioma: Não há. efeito sem causa. Vemos constantemente uma imensidade de efeitos, cuja causa não está na Humanidade, pois que a Humanidade é impotente para produzi-los, ou, sequer, para os explicar. A causa está acima da Humanidade. É a essa causa que se chama Deus, Jeová, Alá, Brama, Fo-Hi, Grande Espírito, etc. Tais efeitos absolutamente não se produzem ao acaso, fortuitamente e em desordem. Desde a organização do mais pequenino inseto e da mais insignificante semente, até a lei que rege os mundos que circulam no Espaço, tudo atesta uma idéia diretora, uma combinação, uma previdência, uma solicitude que ultrapassam todas as combinações humanas. A causa é, pois, soberana-mente inteligente. 2. Deus é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom. Deus é eterno. Se tivesse tido começo, alguma coisa houvera existido antes dele, ou ele teria saído do nada, ou, então, um ser anterior o teria criado. É assim que, degrau a degrau, remontamos ao infinito na eternidade. É imutável. Se estivesse sujeito à mudança, nenhuma estabilidade teriam as leis que regem o Universo. É imaterial. Sua natureza difere de tudo o a que chamamos matéria, pois, do contrário, ele estaria sujeito às flutuações e transformações da matéria e, então, já não seria imutável. É único. Se houvesse muitos Deuses, haveria muitas vontades e, nesse caso, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo. É onipotente, porque é único. Se ele não dispusesse de poder soberano, alguma coisa ou alguém haveria mais poderoso do que ele; não teria feito todas as coisas e as que ele não houvesse feito seriam obra de outro Deus. É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas mais mínimas coisas como nas maiores e essa sabedoria não permite se duvide nem da sua justiça, nem da sua bondade. 3. Deus é infinito em todas as suas perfeições. Se supuséssemos imperfeito um só dos atributos de Deus, se lhe tirássemos a menor parcela de eternidade, de imutabilidade, de imaterialidade, de unidade, de onipotência, de justiça e de bondade, poderíamos imaginar um ser que possuísse o que lhe faltasse, e esse ser, mais perfeito do que ele, é que seria Deus. (Allan Kardec, Obras Póstumas, Primeira Parte.)

quinta-feira, 14 de junho de 2012

5. Duas orientações de Emmanuel para os problemas da Fé:

VIVER PELA FÉ Emmanuel “Mas o justo viverá pela fé.” — Paulo. (Romanos, capítulo 1, versículo 17.) Na epístola aos romanos, Paulo afirma que o justo viverá pela fé. Não poucos aprendizes interpretaram erradamente a assertiva. Supuseram que viver pela fé seria executar rigorosamente as cerimônias exteriores dos cultos religiosos. Freqüentar os templos, harmonizar-se com os sacerdotes, respeitar a simbologia sectária, indicariam a presença do homem justo. Mas nem sempre vemos o bom ritualista aliado ao bom homem. E, antes de tudo, é necessário ser criatura de Deus, em todas as circunstâncias da existência. Paulo de Tarso queria dizer que o justo será sempre fiel, viverá de modo invariável, na verdadeira fidelidade ao Pai que está nos céus. Os dias são ridentes e tranqüilos? tenhamos boa memória e não desdenhemos a moderação. São escuros e tristes? confiemos em Deus, sem cuja permissão a tempestade não desabaria. Veio o abandono do mundo? o Pai jamais nos abandona. Chegaram as enfermidades, os desenganos, a ingratidão e a morte? eles são todos bons amigos, por trazerem até nós a oportunidade de sermos justos, de vivermos pela fé, segundo as disposições sagradas do Cristianismo. (Emmanuel, Caminho, Verdade e Vida, 23, FCXavier, FEB) * * * EM TI MESMO “Tens fé? Tem-na em ti mesmo, diante de Deus.” — Paulo. (Romanos, capítulo 14, versículo 22.) No mecanismo das realizações diárias, não é possível esquecer a criatura aquela expressão de confiança em si mesma, e que deve manter na esfera das obrigações que tem de cumprir à face de Deus. Os que vivem na certeza das promessas divinas são os que guardam a fé no poder relativo que lhes foi confiado e, aumentando-o pelo próprio esforço, prosseguem nas edificações definitivas, com vistas à eternidade. Os que, no entanto, permanecem desalentados quanto às suas possibilidades, esperando em promessas humanas, dão a idéia de fragmentos de cortiça, sem finalidade própria, ao sabor das águas, sem roteiro e sem ancoradouro. Naturalmente, ninguém poderá viver na Terra sem confiar em alguém de seu círculo mais próximo; mas, a afeição, o laço amigo, o calor das dedicações elevadas não podem excluir a confiança em si mesmo, diante do Criador. Na esfera de cada criatura, Deus pode tudo; não dispensa, porém, a cooperação, a vontade e a confiança do filho para realizar. Um pai que fizesse, mecanicamente, o quadro de felicidades dos seus descendentes, exterminaria, em cada um, as faculdades mais brilhantes. Por que te manterás indeciso, se o Senhor te conferiu este ou aquele trabalho justo? Faze-o retamente, porque se Deus tem confiança em ti para alguma coisa, deves confiar em ti mesmo, diante dEle. (Emmanuel, Caminho, Verdade e Vida, 14, FCXavier, FEB)  

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Tua Fe

TUA FÉ Emmanuel “E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.” — (LUCAS, CAPÍTULO 8, VERSÍCULO 48.) É importante observar que o Divino Mestre, após o benefício dispensado, sempre se reporta ao prodígio da fé, patrimônio sublime daqueles que O procuram. Diversas vezes, ouvimo-lo na expressiva afirmação: — “A tua fé te salvou.” Doentes do corpo e da alma, depois do alívio ou da cura, escutam a frase generosa. É que a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida. O navegante sem rumo e que em nada confia, somente poderá atingir algum porto em virtude do jogo das forças sobre as quais se equilibra, desconhecendo, porém, de maneira absoluta, o que lhe possa ocorrer. O enfermo, descrente da ação de todos os remédios, é o primeiro a trabalhar contra a própria segurança. O homem que se mostra desalentado em todas as coisas, não deverá aguardar a cooperação útil de coisa alguma. As almas vazias embalde reclamam o quinhão de felicidade que o mundo lhes deve. As negações, em que perambulam, transformam-nas, perante a vida, em zonas de amortecimento, quais isoladores em eletricidade. Passa corrente vitalizante, mas permanecem insensíveis. Nos empreendimentos e necessidades de teu caminho, não te isoles nas posições negativas. Jesus pode tudo, teus amigos verdadeiros farão o possível por ti; contudo, nem o Mestre e nem os companheiros realizarão em sentido integral a felicidade que ambicionas, sem o concurso de tua fé, porque também tu és filho do mesmo Deus, com as mesmas possibilidades de elevação. (Emmanuel, Pão Nosso, 113, FCXavier, FEB)

Evangelho do dia

Nao julgueis que vim abolira a Lei ou os profetas. Nao vim para os abolir, mas sim para leva-los a perfeição. Pois em verdade vos digo:passara o céu e a terra, antes que desapareça um iota (menor letra do alfabeto hebraico), um traço da Lei. Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos Céus. Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos Céus. Jesus nos pede uma fidelidade que ultrapasse o estreito cumprimento de normas e regras; uma fidelidade fundada no amor e na entrega a vontade de Deus. Este e o objetivo de Jesus e esta deve ser a nossa meta! O Evangelho de hoje nos permite questionar as nossas praticas religiosas no seguinte aspecto: elas sao meios eficazes para nos aproximar de Deus e viver a sua vontade em plenitude, ou um fim em si mesmo, adquirindo inclusive um caráter magico? (Palavra e Vida, o Evangelho comentado cada dia).

terça-feira, 12 de junho de 2012

Antes de repousar

Senhor, agradeço-vos por este dia que chega ao fim; por todas as bênçãos que me destes. Graças a vos, superei dificuldades e senti a forca de vossa companhia ao longo do meu caminho. Perdoai as palavras, pensamentos, atitudes e omissões que me afastaram de vos e dos meus irmãos. Entrego-me em vossas mãos para o repouso desta noite. Guardai-me na vossa paz! Amem!

Sorriso

Amigo, você já observou o efeito renovador de um sorriso? Sorriso é raio de luz da alma. E a luz, ainda mesmo no abismo, é sempre esplendor do alto vencendo as trevas. Não negue a dádiva do sorriso seja a quem for. Sorri na dificuldade. Sorri na luta. Sorri na dor. Sua alma é sol divino. Não desdenhe brilhar. (Valérium, do livro: IDEAL ESPÍRITA)

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Evangelho do Dia

Vois sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe fará restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens. Vos sois a luz do mundo. Nao se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha nem se acende uma luz para coloca-lá debaixo do alqueire, mas sim para coloca-lá sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa. Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que esta nos Céus. Hoje e o dia em que devemos nos perguntar como e em que medida estou vivendo dois dos aspectos da nossa identidade de discípulos de Jesus: ser sal da terra e luz do mundo. Jesus nos convida para a magnifica e desafiante missão de ser o sabor e a luz de Deus para a vida do mundo. Como sal e a luz, a nossa fé e praticas cristas nao admitem meios termos; ou transformam e iluminam a vida ou nao servem para nada. Contamos com a vossa graça, Senhor, pois a fragilidade e o medo podem nos trair...Obrigado pela confiança! ( Palavra e Vida, o Evangelho comentado dia a dia).

Evangelho do Dia

"Por onde andardes, anunciai que o Reino dos Céus esta próximo. Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. Recebestes de graça, de graça dai! Nao leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro em vossos cintos, nem mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem calcados, nem bastão; pois o operário merece o seu sustento. Nas cidades ou aldeias onde entrardes, informai-vos se há alguém ali digno de vos receber; ficai ali até a vossa partida. Entrando numa casa, saudai-a: Paz a esta casa. Se aquela casa for digna, descera sobre ela vossa paz; se, porém, nao o for, vosso voto de paz retornara a vos." A missão dada por Jesus e acompanhada de sinais e curas. Os discípulos enviados sao portadores da mensagem de que o Reino de Deus irrompe na história, liberta a humanidade de todo mal e traz reconciliação e paz a todo aquele que acolhe essa mensagem. Para ser missionário e necessário prescindir de tudo o que e supérfluo e atrapalha no anuncio do Reino, e ser livre e radical para abraçar a opção de Jesus Cristo.

domingo, 10 de junho de 2012

A Ação do Pensamento e o Poder da Vontade

"O nosso PENSAMENTO estagnou por milênios em faixas primitivas. Aos poucos e vagarosamente fomos imprimindo-lhe nova diração. os sucessivos aprendizados enriqueceram a nossa mente com experiencias diversas e a nossa emissão mental se aprimorou. Mesmo assim, demoramos a entender que o controle do nosso PENSAMENTO é de nossa exclusiva responsabilidade. Essa nova compreensão é decisiva para nosso destino. De acordo com o que PENSAMOS serão nossas COMPANHIAS ESPIRITUAIS e, parodiando a sentença popular: Dize-me o que pensas e te direi com quem andas...
Somos responsáveis pela QUALIDADE dos nossos PENSAMENTOS. Nao nos basta frenar atitudes menos dignas e permitir que nas asas do PENSAMENTO elas se realizem. Não nos é suficiente disciplinar o nosso comportamento se trazemos no íntimo o PENSAMENTO conturbado ansiando por realizações que a consciência censurou. Cabe-nos censurar as EMOÇÔES e os PENSAMENTOS que fluem delas. Mas esta disciplina deve ser fruto da COMPREENSÂO, da certeza do que é realmente melhor. Compreender é diferenciar EMOCOES dos SENTIMENTOS. É preciso gostar de atuar no BEM e consequentemente de PENSAR no BEM e PENSAR BEM. Esa é uma laboriosa conquista. É filha da REFLEXÃO, do AMADURECIMENTO INTERIOR. É filha da necessidade que todos temos de sermos BONS. E ser BOM é ter AMOR.
O AMOR é a necessidade primeira do SER HUMANO. é o seu alimento, é o ar que respira, a vida que está dentro dele. Por isto sofremos tanto quando nos afastamos do AMOR. Estamos assim, negando ao nosso CRIADOR, que nos criou no seu DIVINO AMOR e negando a NÓS MESMOS. Pelo PENSAMENTO descemos aos abismos ou chegamos às estrelas. Pelo PENSAMENTO nos tornamos escravos ou nos libertamos. Todos os pensamentos inferiores, negativos, pode-se dizer também de BAIXA FREQUENCIA, são aqueles em que nos sentimos mal, são PESADOS. Com PENSAMENTOS ELEVADOS, positivos, de ALTA FREQUENCIA, sentimo-nos CALMOS e FELIZES. SENTIR-SE BEM É TER SENTIMENTOS POSITIVOS: É TER AMOR. Este é o mais elevado, a mais alta frequencia, o mais positivo de todos os sentimentos. Para sentir-se bem é só selecionar os PENSAMENTOS. Isto é tarefa INDIVIDUAL. Ninguém pode fazê-lo pelo outro. A OBSESSÂO é pois o pensamento a transitar e a sintonizar-se com faixas inferiores de energias. A DESOBSESSÃO, ao contrário, é a mudança do PADRÃO VIBRATÓRIO, sob o influxo da MENTE que optou pela frequencia mais elevada. Esta mudança é uma questão de escolha, de seleção. Só se chega a tal estado, a uma transformação desta espécie, adicionando-se uma das maiores potencialidades que existe no SER HUMANO: a VONTADE. Com todas as demais potencialidades latentes em nós, a VONTADE, para a grande maioria, é somente acionada para aquilo que for mais FÁCIL, menos custoso, ou, o que é pior, para destruir. Aos que padecem de problemas OBSESSIVOS, esclarecemos o quanto é essencial a sua própria participação no tratamento e desta VONTADE dependerá, em grande parte , o ÊXITO ou o INSUCESSO em alcançar a CURA. A primeira providência será no sentido de mudar a direção dos PENSAMENTOS. Modificar o estado mental é AREJAR a MENTE, higienizando-a através de PENSAMENTOS SADIOS, OTIMISTAS e EDIFICANTES. É substituir as REFLEXÕES DEPRESSIVAS, MÓRBIDAS, que resumam TEDIO, SOLIDÃO E TRISTEZA, por PENSAMENTOS contrários a esse estado inferior, num exercício constante, que se renova a cada dia, aprendendo a olhar a VIDA com OLHOS OTIMISTAS, CORAJOSOS e sobretudo PLENOS DE FELICIDADE.
GRAÇAS A DEUS

Fonte: Manual Completo de Ascensão.

Oracao a Santíssima Trindade

O Deus de amor, uno e trino, louvamos-vos por vossa presença em nos, em cada pessoa e em tudo o que vive e respira ao nosso redor. Adoramo-vos, o Pai, porque no vosso amor imenso criastes o mundo e neste amor o sustentais. Adoramo-vos, o Filho, Jesus redentor, que, abraçando atriz pela humanidade, nos ensinastes que nao há amor maior do que dar a vida pelos irmãos. Adoramo-vos, o Espirito Santo, amor do Pai e do Filho, que nunca deixais de agir para que em nos nao se desfaça a imagem e semelhança de Deus. O trindade Santa, fazei que, adorando-vos assim, nunca nos separemos de vos e que possais encontrar em nosso coração uma digna morada. Amem!

Provas voluntárias    O verdadeiro cilício

 Fonte Básica: Evangelho Segundo Espiritismo, Cap. V, Item 26. Objetivo: Esclarecer os participantes acerca do cilício que, verdadeiramente, agrada a Deus e é proveitoso para o nosso progresso, alertando-os para a inutilidade dos martírios voluntários e a consequência dos mesmos àqueles que se lhes submetem.  Conclusão: Nossas provas visam unicamente o nosso aperfeiçoamento e não o nosso sofrimento. As provas voluntárias só têm o seu valor, para o nosso progresso, quando procuradas em benefício do próximo. O verdadeiro cilício consiste nos flagelos e martírios a que submetemos o nosso espírito - isto sim, e não o nosso corpo - para combater o orgulho e demais mazelas que nos impedem a evolução.

sábado, 9 de junho de 2012

Evangelho do dia.

Jesus, sentou-se defronte do cofre de esmola e observava como o povo deitava dinheiro nele; muitos ricos depositavam grandes quantias. Chegando uma pobre viuva, lançou duas pequenas moedas, no valor de apenas um quadrante. E ele chamou seus discípulos e lhes disse: Em verdade vos digo - esta pobre viuva deitou mais do que todos os que lançaram no cofre, porque todos deitaram do que tinham em abundância; esta porém, pôs, de sua indigência, tudo o que tinha para seu sustento. Felizmente há pobres para os pobres; só eles sabem dar...Concede-nos, Senhor, a generosidade dos verdadeiros pobres, os despojados de si e de suas seguranças!(Palavra e vida, o Evangelho comentado cada dia). A leitura que faço do ensinamento obtido nesta manha, e o de que só os que verdadeiramente sao ricos em espirito sao capazes de realmente doar por caridade. Somente os que deixam de ser prisioneiros de si mesmo sao capazes de doar por amor, por compaixão, e por sinceridade de propósito. Dar o que nos sobra e fácil, mas dividir o que nos e de sustento e a resposta da influencia dos bens aventurados. Bens aventurados os que dão ser esperar; os que semeiam humildade e prosperam diante de Deus! Obrigada Pai, por me ensinar mais uma grande lição esta manha.(G.g)

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Evangelho do dia!

Assim como aos seus conterrâneos, Jesus nos convida para fugirmos do superficialidade que nasce, geralmente, das nossas expectativas em relacao aos outros. Vemos os outros nao por aquilo que eles realmente sao, mas por aquilo que esperamos deles. Quando agimos assim, perdemos a oportunidade de ver a riqueza que o outro traz além das aparências e dos preconceitos. Para conhecer a pessoa, a identidade e a missão de Jesus, precisamos ir além das nossas expectativas, precisamos fazer a experiência dos homens e mulheres que se deixam guiar pelo Espirito Santo. (Palavra e Vida, O Evangelho comentado cada dia)

Rogativa do servo

Senhor! Da-nos a forca, mas nao nos deixes humilhar os mais fracos; Da-nos a luz da inteligência, no entanto, ensina-nos a auxiliar aos irmãos que jazem nas sombras; Da-nos a calma, contudo, nao nos consistas viver na condição das águas paradas; Da-nos a paciencia, entretanto, nao nos relegues a inércia; Da-nos a fé, mas nao nos permitas o cultivo da intolerância; Da-nos a coragem, no entanto, livra-nos da imprudência. Concede-nos, por fim, o conhecimento da harmonia e da perfeição que devemos buscar; nao nos deixes, porém, na posição da Vênus de Milo, sempre maravilhosamente bela, diante do Mundo, mas sem braços para servir a ninguém. Que o Espirito de Cristo nos infunda a decisão de realizar o auto-aprimoramento, para que nos façamos interpretes do Espirito do Cristo. (Meditações Diárias, Chico Xavier, por André Luiz).

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Acidente

Aconteceu. Você nao pode evitar. Possivelmente isso era mesmo pra acontecer. Observe que você vive num mundo de surpresas. Cada dia e uma caixa de surpresas. Eduque constantemente a sua personalidade a fim de saber reagir aos acidentes. Espere o melhor da vida, mas esteja preparado para os imprevistos desagradáveis. O acidente muitas vezes e o preço de uma conquista. Use o escudo com calma. Considere os insondáveis desígnios de Deus. E nao esqueça: Ele trabalha sempre para o nosso bem. (Minutos de Luz)

Corpus Christi

Meditemos um pouco sobre o texto que segue: O Pão do Ceu és tu, Jesus, via de amor, nos transforma em ti. Nao, tu nao deixaste fria a terra: tu permaneceste entre nos, nos alimentas de ti. És o pão da vida, inflamas com teu amor toda a humanidade. Sim, trouxeste o céu sobre esta terra: tu permaneceste entre nos e nos levas contigo a tua cada, onde estaremos junto a ti toda eternidade. Nao, a morte nao pode nos causar medo: tu permaneceste entre nos. E quem vive de ti vive para sempre. Deus entre nos, Deus para nos, Deus em meio a nos. (Palavra e Vida, O Evangelho comentado cada dia).

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Evangelho do dia

A imortalidade foi e sempre será a máxima aspiração do ser humano. E Deus, como Pai amoroso, nao só acolhe esta aspiração, como também a garante na ressurreição de Jesus Cristo. Lembremos aqui o testemunho de Paulo: Pois, se os mortos nao ressuscitam, também Cristo nao ressuscitou. E se Cristo nao ressuscitou, e inútil a vossa fé, e ainda estais em vossos pecados. Também estão perdidos os que morreram em Cristo. Se e só para esta vida que temos colocado a nossa esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de lastima. Mas nao! Cristo ressuscitou dentre os mortos, como primícias dos que morreram!( Palavra e vida, O Evangelho comentado cada dia)

Deuses do amor- momento espirita

Estou mandando uma foto dela para que, assim que a veja, o Senhor a reconheça e saiba que é a minha cachorrinha. Assinado: Meredith.” Pusemos a carta em um envelope com uma foto de Abbey com Meredith. Endereçamos: Deus. Céu. Também pusemos nosso endereço como remetente. E Meredith colou vários selos na frente do envelope, pois ela disse que precisaria de muitos para a carta chegar até o céu. Naquela tarde, ela colocou a carta numa caixa do correio. Dias depois ela perguntou se Deus tinha recebido a carta. Respondi afirmativamente. Ontem, havia um pacote embalado em papel dourado, na varanda de nossa casa, endereçado a Meredith. Dentro havia um livro que dissertava a respeito da morte de animais de estimação. Na capa interna, estava colada a carta de Meredith. Na outra página, a foto que ela mandara pelo correio e o seguinte bilhete: “Querida Meredith. A Abbey chegou bem. A foto ajudou muito e eu a reconheci imediatamente. Abbey não está mais doente. O espírito dela está aqui comigo como está no seu coração. Ela adorou ter sido seu animal de estimação. Como não precisamos de nossos corpos no céu, não tenho bolso para guardar a sua foto. Assim, a estou devolvendo dentro do livro para você guardar como uma lembrança da Abbey. Obrigado por sua linda carta. Agradeço a sua mãe por tê-la ajudado a escrever e enviado para mim. Que mãe maravilhosa você tem! Eu a escolhi especialmente para você. Envio muitas bênçãos todos os dias e lembro que amo muito vocês. A propósito, sou fácil de encontrar: Estou em todos os lugares onde exista amor. Assinado: Deus.” *   *   * Que emocionante história! Uma mãe que se importa com os sentimentos da filha. Alguém que se dispõe a responder e lecionar, com simplicidade, belas verdades. Deus é Espírito. Deus é amor. Ama a todos e Se encontra em todo lugar. Fácil de ser localizado. E as palavras do doce Rabi Galileu parecem ressoar em nossa intimidade: Vós sois deuses. Podeis fazer tudo que faço e muito mais. Somos deuses na Imortalidade. Somos deuses no exercício do amor. Pensemos nisso.   Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida. Em 06.06.2012.   A  Federação Espírita do Paraná é detentora dos direitos patrimoniais de uso e gozo da marca nominativa MOMENTO ESPÍRITA, conforme  a Lei de Propriedade Industrial nº 9279/96). As mensagens do Momento Espírita também estão disponíveis em cd's e livros, em www.livrariamundoespirita.com.br.

Eis o mandamento

Amar a Deus sob todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo. Eis o maior e mais sublime dos mandamentos! Aprender a viver este tipo de amor significa transcender na nossa escala evolutiva. Nada e de ninguém, e ninguém e de ninguém. Somos todos um, unidos por laços de afinidades rumo a evolução espiritual. De o seu melhor e as transformações ocorrerão! Somos seres iguais, que nasceram para espalhar luz, amor,alegrias. Para isso necessitamos praticar nossa capacidade de compreender que a fé, a esperança, a caridade, a compaixão e o perdão só se farão presentes em nossas vidas, através do amor. Que nossa capacidade de amar seja maior que todos os outros sentimentos que bloqueiam nossas ações benéficas, que nossa capacidade de amar nos conduza sempre no caminho do bem. Porque o amor, a fé e a paz esta dentro de nos, basta senti-las com o coração, e liberar o corpo para a acao. Que assim seja!(g.g)

Verbos Cristãos

Esperar sem revolta; sentir sem maldade; conhecer sem desprezar; cooperar sem desajudar; melhorar sem exigir; perseverar no melhor sem esmorecer; silenciar sem desajudar; servir sem escravizar-se; ensinar sem ferir; viver buscando a luz sem a aflição do fim; progredir constantemente sem deixar de ser simples. (Meditações Diárias, Chico Xavier, André Luiz)

terça-feira, 5 de junho de 2012

A Vida - por Momento Espirita

Vida   A vida humana é cheia de surpresas, de altos e baixos. Um dia estamos felizes. No outro, a tristeza nos chega porque perdemos o emprego, o salário não aumentou, a tarifa do ônibus subiu de preço. Sentimo-nos tristes porque queríamos assistir a uma peça de teatro e não conseguimos o ingresso. Programamos um belo passeio no final de semana e a chuva resolve aparecer, com todo seu vigor, acabando com nosso programa. Por todas estas coisas e outras tantas, muitas vezes nos queixamos da vida e nos sentimos cansados de viver. Seria interessante que pensássemos um pouco a respeito do valor extraordinário da vida, do presente maravilhoso que é viver. A respeito, encontramos um belo poema de Gabriel Garcia Marquez que diz mais ou menos assim: Se, por um instante, Deus se esquecesse de que sou uma marionete de trapo e me presenteasse com um pedaço de vida, possivelmente não diria tudo o que penso, mas, certamente pensaria em tudo o que digo. Daria valor às coisas, não pelo que valem, mas pelo que significam. Dormiria pouco, sonharia mais, pois sei que a cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz. Andaria quando os demais parassem. Acordaria quando os outros dormem. Escutaria quando os outros falassem e saborearia um bom sorvete de chocolate. Deus meu, se eu tivesse um coração, escreveria meu ódio sobre o gelo e esperaria que o sol saísse. Regaria as rosas com minhas lágrimas para sentir a dor dos espinhos e o encarnado beijo de suas pétalas. Deus meu, se eu tivesse um pedaço de vida não deixaria passar um só dia sem dizer às gentes: “Te amo, te amo, te amo.” Convenceria cada mulher e cada homem que são os meus favoritos e viveria enamorado de amor. Aos homens, lhes provaria como estão enganados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saber que envelhecem quando deixam de se apaixonar pela vida. A uma criança lhe daria asas. Mas deixaria que aprendesse a voar sozinha. Aos velhos ensinaria que a morte não chega com a velhice, mas com o esquecimento. Tantas coisas aprendi com vocês, homens. Aprendi que todo mundo quer viver no cimo da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpa. Aprendi que quando um recém-nascido aperta, com sua pequena mão, pela primeira vez o dedo de seu pai, o tem prisioneiro para sempre. Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro, de cima para baixo, para ajudá-lo a levantar-se. São tantas as coisas que pude aprender com vocês. Ah! Se Deus me desse um pedaço de vida. *   *   * Viver no mundo é experiência inigualável. A cada dia, durante vinte e quatro horas, se renovam as oportunidades de progresso e felicidade. Perceber que elas nos são colocadas, diariamente, para o aprendizado do amor, o exercício do bem e o crescimento individual, cabe a cada um. Comecemos observando o sol a despontar e pensemos que Deus está a nos brindar, neste dia, com a bênção da vida para que possamos, outra vez, experimentar o convívio com nossos irmãos, o aprendizado intelectual que nos engrandece e, especialmente, a chance de ser feliz.   Redação do Momento Espírita, com texto de Gabriel Garcia Márquez, colhido na internet. Em 05.06.2012.

A Coragem do Amor

Se tens coragem de parecer covarde nao revidando  as agressoes que te chegam, nas diversas posiçoes de de trabalho em que te situas; Se enfrentas com perseverante destemor as circunstancias adversas, porfiando de animo resoluto; Se lutas com brava decisao intima  para refrear impulsos primitivos que teimam em dominar-te; Se exerses a vigilancia para a manutençao do comportamento cristao a que te afervoras, malgrado as tentaçoes insistente; Se ignoras as pedras que, embora te atinjam, nao te fazem revoltar contra os que as atiram; Se fluem esperancas no teu espirito em renhidas pelejas, quando rareiam possibilidades de triunfo aparente; Se podes porfiar quando desertam as mais caras afeiçoes que protestavam fidelidade e faziam a tua volta os ruidos da alacridade, hoje transformados em acusaçoes azedas , ja atingiste a posiçao no qual a natureza espiritual exerce dominio sobre a animal, conseguindo impedir o tansbordamento das paixoes. Alegria interior canta, entao, uma balada suave na conciencia, como aplauso as tuas vitorias que poucos identificam, mas que, no entanto, sao apoio a todos os embates dos quais nao foges. O cristao autentico, como pretendes se-lo, se identifica com o espirito do cristo em todo lugar. Para sua percpcao aguçada ha sempre uma mensagem -convite que enseja auto-realizacao, auto-aprimoramento.
      O amor- antidoto do egoismo, essa "chaga da humanidade" ,-sera a  força da vitoria que almejas .
      Revolve, desse modo, a terra das paixoes interiores e ilumina-te iluminando.

 Divaldo Pereira franco
      ditado pelo espirito 'Joana de angelis'
      da obra- Lampadario Espirita - pagina 134   Blog Rede Amigo Espirita

A Lei do Amor - Evangelho Segundo o Espiritismo

I – A Lei do Amor     LÁZARO Paris, 1862                     8 – O amor resume toda a doutrina de Jesus, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso realizado. No seu ponto de partida, o homem só tem instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o amor é o requinte do sentimento. Não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior, que reúne e condensa em seu foco ardente todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei do amor substitui a personalidade pela fusão dos seres e extingue as misérias sociais. Feliz aquele que, sobrelevando-se à humanidade, ama com imenso amor os seus irmãos em sofrimento! Feliz aquele que ama, porque não conhece as angústias da alma, nem as do corpo! Seus pés são leves, e ele vive como transportado fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou essa palavra divina, — amor — fez estremecerem os povos, e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.             O Espiritismo, por sua vez, vem pronunciar a segunda palavra do alfabeto divino. Ficai atentos, porque essa palavra levanta a lápide dos túmulos vazios, e a reencarnação, vencendo a morte, revela ao homem deslumbrado o seu patrimônio intelectual. Mas já não é mais aos suplícios que ela conduz, e sim à conquista do seu ser, elevado e transfigurado. O sangue resgatou o Espírito, e o Espírito deve agora resgatar o homem da matéria.             Disse que o homem, no seu início, tem apenas instintos. Aquele, pois, em que os instintos dominam, está mais próximo do ponto de partida que do alvo. Para avançar em direção ao alvo, é necessário vencer os instintos a favor dos sentimentos, ou seja, aperfeiçoar a estes, sufocando os germes latentes da matéria. Os instintos são a germinação e os embriões dos sentimentos. Trazem consigo o progresso, como a bolota oculta o carvalho. Os seres menos adiantados são os que, libertando-se lentamente de sua crisálida, permanecem subjugados pelos instintos.             O Espírito deve ser cultivado como um campo. Toda a riqueza futura depende do trabalho atual. E mais que os bens terrenos, ele vos conduzirá à gloriosa elevação. Será então que, compreendendo a lei do amor, que une a todos os seres, nela buscareis os suaves prazeres da alma, que são o prelúdio das alegrias celestes * FÉNELON                                                                     Bordeaux, 1861               9 – O amor é de essência divina. Desde o mais elevado até o mais humilde, todos vós possuís, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado. É um fato que tendes podido constatar muitas vezes: o homem mais abjeto, o mais vil, o mais criminoso, tem por um ser ou um objeto qualquer uma afeição viva e ardente, à prova de todas as vicissitudes, atingindo freqüentemente alturas sublimes.             Disse por um ser ou um objeto qualquer, porque existem, entre vós, indivíduos que dispensam tesouros de amor, que lhes transbordam do coração, aos animais, às plantas, e até mesmo aos objetos materiais. Espécies de misantropos a se lamentarem da humanidade em geral, resistem à tendência natural da alma, que busca em seu redor afeição e simpatia. Rebaixam a lei do amor à condição do instinto. Mas, façam o que quiserem, não conseguirão sufocar o germe vivaz que Deus depositou em seus corações, no ato da criação. Esse germe se desenvolve e cresce com a moralidade e a inteligência, e embora freqüentemente comprimido pelo egoísmo, é a fonte das santas e doces virtudes que constituem as afeições sinceras e duradouras que vos ajudam a transpor a rota escarpada e árida da existência humana.             Há algumas pessoas a quem repugna a prova da reencarnação, pela idéia de que outros participarão das simpatias afetivas de que são ciosas. Pobres irmãos! O vosso afeto vos torna egoísta. Vosso amor se restringe a um círculo estreito de parentes ou de amigos, e todos os demais vos são indiferentes. Pois bem: para praticar a lei do amor, como Deus a quer, é necessário que chegueis a amar, pouco a pouco, e indistintamente, a todos os vossos irmãos. A tarefa é longa e difícil, mas será realizada. Deus o quer, e a lei do amor é o primeiro e o mais importante preceito da vossa nova doutrina, porque é ela que deve um dia matar o egoísmo, sob qualquer aspecto em que se apresente, pois além do egoísmo pessoal, há ainda o egoísmo de família, de casta, de nacionalidade. Jesus disse: “Amai ao vosso próximo como a vós mesmos”; ora, qual é o limite do próximo? Será a família, a seita, a nação? Não: é toda a humanidade! Nos mundos superiores, é o amor recíproco que harmoniza e dirige os Espíritos adiantados que os habitam. E o vosso planeta, destinado a um progresso que se aproxima, para a sua transformação social, verá seus habitantes praticarem essa lei sublime, reflexo da própria Divindade.             Os efeitos da lei do amor são o aperfeiçoamento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrena. Os mais rebeldes e os mais viciosos deverão reformar-se, quando presenciarem os benefícios produzidos pela prática deste princípio: “Não façais aos outros os que não quereis que os outros vos façam, mas fazei, pelo contrário, todo o bem que puderdes”.             Não acrediteis na esterilidade e no endurecimento do coração humano, que cederá, mesmo de malgrado, ao verdadeiro amor. Este é um imã a que ele não poderá resistir, e o seu contato vivifica e fecunda os germes dessa virtude, que estão latentes em vossos corações. A Terra, morada de exílio e de provas, será então purificada por esse fogo sagrado, e nela se praticarão a caridade, a humildade, a paciência, a abnegação, a resignação, o sacrifício, todas essas virtudes filhas do amor. Não vos canseis, pois, de escutar as palavras de João Evangelista. Sabeis que, quando a doença e a velhice interrompem o curso de suas pregações, ele repetia apenas estas doces palavras: “Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros!”.             Queridos irmãos, utilizai com proveito essas lições: sua prática é difícil, mas delas retira a alma imenso benefício. Crede-me, fazei o sublime esforço que vos peço: “Amai-vos”, e vereis, muito em breve, a Terra modificada tornar-se um novo Eliseu, em que as almas dos justos virão gozar o merecido repouso.             *                                    SANSÃO                    Membro da Sociedade Espírita de Paris, 1863               10 – Meus queridos condiscípulos, os Espíritos aqui presentes vos dizem pela minha voz: Amai muito, para serdes amados! Tão justo é este pensamento, que nele encontrareis tudo quanto consola e acalma as penas de cada dia. Ou melhor: fazendo isso, de tal maneira vos elevareis acima da matéria que vos espiritualizareis antes mesmo de despirdes o vosso corpo terreno. Os estudos espíritas ampliaram a vossa visão do futuro, e tendes agora uma certeza: a do vosso progresso para Deus, com todas as promessas que correspondem às aspirações da vossa alma. Deveis também vos elevar bem alto, para julgar sem as restrições da matéria, e assim não condenar o vosso próximo, antes de haver dirigido o vosso pensamento a Deus.             Amar, no sentido profundo do termo, é ser leal, probo, consciencioso, para fazer aos outros aquilo que se deseja para si mesmo. É buscar em torno de si a razão íntima de todas as dores que acabrunham o próximo, para dar-lhes alívio. É encarar a grande família humana como a sua própria, porque essa família irá reencontrar um dia em mundos mais adiantados, pois os Espíritos que a constituem são, como vós, filhos de Deus, marcados na fronte para se elevarem ao infinito. É por isso que não podeis recusar aos vossos irmãos aquilo que Deus vos deu com liberalidade, pois, de vossa parte, seríeis muito felizes se vossos irmãos vos dessem aquilo de que tendes necessidade. A todos os sofrimentos, dispensai pois uma palavra de ajuda e de esperança, para vos fazerdes todo amor e todo justiça.             Crede que estas sábias palavras: “Amai muito, para serdes amados”, seguirão os seus cursos. Esta máxima é revolucionária e segue uma rota firme e invariável. Mas vós já haveis progredido, vós que me escutais: sois infinitamente melhores do que há cem anos; de tal maneira vos modificastes para melhor, que aceitais hoje sem repulsa uma infinidade de idéias novas sobre a liberdade e a fraternidade, que antigamente teríeis rejeitado. Pois daqui a cem anos aceitará também, com a mesma facilidade, aquelas que ainda não puderam entrar na vossa cabeça.             Hoje, que o movimento espírita avançou bastante, vede com que rapidez as idéias de justiça e de renovação, contidas nos ditados dos Espíritos, são aceitas pela metade das pessoas inteligentes. É que essas idéias correspondem ao que há de divino em vós. É que estais preparados por uma semeadura fecunda: a do último século, que implantou na sociedade as grandes idéias de progresso. E como tudo se encadeia, sob as ordens do Altíssimo, todas as lições recebidas e assimiladas resultarão nessa mudança universal do amor ao próximo. Graças a ela, os Espíritos encarnados, melhor julgando e melhor sentindo, dar-se-ão as mãos até os confins do vosso planeta. Todos se reunirão, para entender-se e amar-se, destruindo todas as injustiças, todas as causas de desentendimento entre os povos.             Grande pensamento de renovação pelo Espiritismo tão bem exposto em O Livro dos Espíritos, tu produzirás o grande milagre do século futuro, o da reunião de todos os interesses materiais e espirituais dos homens, pela aplicação desta máxima bem compreendida: Amai muito, para serdes amados! (Evangelho Segundo o Espiritismo)

segunda-feira, 4 de junho de 2012

A Indulgencia

JOSÉ Espírito Protetor, Bordeaux, 1863               16 – Espíritas, queremos hoje vos falar da indulgência, esse sentimento tão doce, tão fraternal,que todo homem deve ter para com os seus irmãos, mas que tão poucos praticam. A indulgência não vê os defeitos alheios, e se os vê, evita comentá-los e divulgá-los. Oculta-os, pelo contrário, evitando que se propaguem, e se a malevolência os descobre, tem sempre uma desculpa à mão para os disfarçar, mas uma desculpa plausível, séria, e não daquelas que, fingindo atenuar a falta, a fazem ressaltar com pérfida astúcia. A indulgência jamais se preocupa com os maus atos alheios, a menos que seja para prestar um serviço, mas ainda assim com o cuidado de os atenuar tanto quanto possível. Não faz observações chocantes, nem traz censuras nos lábios, mas apenas conselhos, quase sempre velados. Quando criticais, que dedução se deve tirar das vossas palavras? A de que vós, que censurais, não praticastes o que condenais, e valeis mais do que o culpado. Oh, homens! Quando passareis a julgar os vossos próprios corações, os vossos próprios pensamentos e os vossos próprios atos, sem vos ocupardes do que fazem os vossos irmãos? Quando fitareis os vossos olhos severos somente sobre vós mesmos?             Sede, pois, severos convosco e indulgentes para com os outros. Pensai naquele que julga em última instância, que vê os secretos pensamentos de cada coração, e que, em conseqüência, desculpa freqüentemente as faltas que condenais, ou condena as que desculpais, porque conhece o móvel de todas as ações. Pensai que vós, que clamais tão alto: “anátema!” talvez tenhais cometido faltas mais graves.             Sede indulgentes meus amigos, porque a indulgência atrai, acalma, corrige, enquanto o rigor desalenta, afasta e irrita. * JOÃO Bispo de Bordeaux, 1862               17 – Sede indulgentes para as faltas alheias, quaisquer que sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará de indulgência para convosco, como usastes para com os  outros.             Sustentai os fortes: estimulai-os à perseverança; fortificai os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento; mostrai a todos o anjo da contrição, estendendo suas brancas asas sobre as faltas humanas, e assim ocultando-as aos olhos daqueles que não podem ver o que é impuro. Compreendei toda a misericórdia infinita de vosso Pai, e nunca vos esqueçais de lhe dizer em pensamento, mas sobretudo pelas vossas ações: “Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos nossos ofensores”. Compreendi bem o valor destas sublimes palavras; pois não são admiráveis apenas pela letra, mas também pelo espírito que elas encerram.             Que solicitais ao Senhor quando lhe pedis perdão? Somente o esquecimento de vossas faltas? Esquecimento de que nada vos deixas, pois se Deus se contentasse de esquecer as vossas faltas, não vos puniria, mas também não vos recompensaria. A recompensa não pode ser pelo bem que não fez, e menos ainda pelo mal que se tenha feito, mesmo que esse mal fosse esquecido. Pedindo perdão para as vossas transgressões, pedis o favor de sua graça, para não cairdes de novo, e a força necessária para entrardes numa nova senda, numa senda de submissão e de amor, na qual podereis juntar a reparação ao arrependimento.             Quando perdoardes os vossos irmãos, não vos contenteis com estender o véu do esquecimento sobre as suas faltas. Esse véu é quase sempre muito transparente aos vossos olhos. Acrescentai o amor ao vosso perdão, fazendo por ele o que pedis a vosso Pai Celeste que faça por vós. Substituí a cólera que mancha, pelo amor que purifica. Pregai pelo exemplo essa caridade ativa, infatigável, que Jesus vos ensinou. Pregai-a como ele mesmo o fez por todo o tempo em que viveu na Terra, visível para os olhos do corpo, e como ainda prega, sem cessar, depois que se fez visível apenas para os olhos do espírito. Segui esse divino modelo, marchai sobre as suas pegadas: elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o descanso após a luta. Como ele, tomai a vossa cruz e subi penosamente, mas corajosamente, o vosso calvário: no seu cume está a glorificação. * DUFÉTRE Bispo de Nevers, Bordeaux               18 – Queridos amigos, sede severos para vós mesmos e indulgentes para as fraquezas alheias. Essa é também uma forma de praticar a santa caridade, que bem poucos observam. Todos vós tendes más tendências a vencer, defeitos a corrigir, hábitos a modificar. Todos vós tendes um fardo mais ou menos pesado que alijar, para subir ao cume da montanha do progresso. Por que, pois, ser tão clarividentes quando se trata do próximo, e tão cegos quando se trata de vós mesmos? Quando deixareis de notar, no olho de vosso irmão, um argueiro que o fere, sem perceber a trave que vos cega e vos faz caminhar de queda em queda? Crede nos Espíritos, vossos irmãos. Todo homem bastante orgulhoso para se julgar superior, em virtudes e méritos, aos seus irmãos encarnados, é insensato e culpado e Deus o castigará, no dia da sua justiça. O verdadeiro caráter da caridade é a modéstia e a humildade, e consiste em não se verem superficialmente os defeitos alheios, mas em se procurar destacar o que há de bom e virtuoso no próximo. Porque, se o coração humano é um abismo de corrupção, existem sempre, nos seus mais ocultos refolhos, os germes de alguns bons sentimentos, centelhas ardentes da essência espiritual.             Espiritismo, doutrina consoladora e bendita, felizes os que te conhecem e empregam proveitosamente os salutares ensinos dos Espíritos do Senhor! Para esses, o ensino é claro, e ao longo de todo o caminho eles podem ler estas palavras, que lhes indicam a maneira de atingir o alvo: caridade prática, caridade para o próximo como para si mesmo. Em uma palavra, caridade para com todos e amor de Deus sobre todas as coisas, porque o amor de Deus resume todos os deveres, e porque é impossível amar a Deus sem praticar a caridade, da qual Ele faz uma lei para todas as criaturas. (fonte:blog Evangelho Segundo o Espiritismo)

Parabola do semeador

Parábola do Semeador             5 – Naquele dia, saindo Jesus de casa, assentou-se à borda do mar. E vieram para ele muita gente, de tal sorte que, entrando em uma barca, se assentou, ficando  toda a gente de pé na ribeira; e lhes falou muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis aí que saiu o que semeia a semear. E quando semeava, uma parte das sementes caiu junto da estrada, e vieram às aves do céu, e comeram-na. Outra, porém, caiu em pedregulho, onde não tinha muita terra, e logo nasceu, porque não tinha altura de terra. Mas saindo o sol se queimou, e porque não tinha raiz, se secou. Outra igualmente caiu sobre os espinhos, e crescendo os espinhos, a afogaram. Outra enfim caiu em boa terra, e dava fruto, havendo grãos que rendiam a cento por um, outros a sessenta, outros a trinta. O que tem ouvidos de ouvir, ouça. (Mateus, XIII: 1-9 ). Ouvi, pois, vós outros, a parábola do semeador. Todo aquele que ouve a palavra do Reino e não a entende, vem o mau e arrebata o que se semeou no seu coração; este é o que recebeu a semente junto da estrada. Mas o que recebeu a semente no pedregulho, este é o que ouve a palavra, e logo a recebe com gosto; porém, ele não tem em si raiz, antes é de pouca duração, e quando lhe sobrevêm tribulação e perseguição por amor da palavra, logo se escandaliza. E o que recebeu a semente entre espinhos, este é o que ouve a palavra, porém os cuidados deste mundo e o engano das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutuosa. E o que recebeu a semente em boa terra, este é o que ouve a palavra e a entende, e dá fruto, e assim um dá cento, e outro sessenta, e outro trinta por um. (Mateus, XIII: 18-23).             6 – A parábola da semente representa perfeitamente as diversas maneiras pelas quais podemos aproveitar os ensinamentos do Evangelho. Quantas pessoas há, na verdade, para as quais eles não passam de letra morta, que, à semelhança das sementes caídas nas pedras, não produzem nenhum fruto!             Outra aplicação, não menos justa, é a que se pode fazer às diferentes categorias de espíritas. Não nos oferece o símbolo dos que se apegam apenas aos fenômenos materiais, não tirando dos mesmos nenhuma conseqüência, pois que neles só vêem um objeto de curiosidade? Dos que só procuram o brilho das comunicações espíritas, interessando-se apenas enquanto satisfazem-lhes as imaginações, mas que, após ouvi-las, continuam frios e indiferentes como antes? Dos que  acham muito bons os conselhos, e os admiram, mas para aplicá-los aos outros e não a si mesmos? Dos que, finalmente, para os quais essas instruções são como as sementes que caíram na boa terra e produzem frutos? (Evangelho Segundo o Espiritismo) Abrindo outro livro para reflexão, eis a mensagem do dia de hoje: "O Evangelho de hoje nos mostra o quanto podemos ser indiferentes diante do amor estranhado de Deus Pai. Chegamos ao ponto de gerar uma indiferença mortal, homicida! E pesado falar e ouvir isso, mas em certos momentos e exatamente isto que fazemos: matamos toda e qualquer possibilidade de o amor de Deus habitar em nos. Sao muitos os motivos que nos levam a agir assim, mas todos eles, com certeza, tem a mesma origem, o eterno desejo de sermos deuses, de decidirmos sobre o bem e o mal". (Palavra e Vida, o Evangelho comentado cada dia)

domingo, 3 de junho de 2012

Oracao pela crianca

Sabemos, Senhor, que entregaste o Planeta a Teus filhos, para através dele realizarem a escalada evolutiva, ou desabrochadora das Latentes Virtudes Divinas, até se tornarem Espírito e Verdade, reintegrando a Tua Gloriosa Unidade; infelizmente, Senhor, pela ignorância de uns e a maldade de outros, Teus filhos transformaram o Planeta em um campo de divergências, ódios e crimes, onde as crianças sempre foram as maiores vítimas. Sabemos que enviaste um Supremo Documento, ou Lei Moral, ordenando não haver crimes entre irmãos; todavia, Teus filhos trocaram Teus Mandamentos por simulações, idolatrias, subterfúgios ou criminosos escapulários, enchendo o Planeta de blasfêmia, desviando as gentes do Caminho Certo, transformando-as em vítimas de seus mesmos erros. Sabemos que enviaste um Verbo Exemplar, cheio de Verdade e de Graça, manso e humilde de coração, feito à imagem da tolerância, da renúncia e do perdão, e que, por ter os Dons do Espírito Santo SEM MEDIDA, produziu grandes curas físicas, colocando porém a cura espiritual no vértice de todas as motivações; entretanto, Senhor, a ignorância de uns e a maldade de outros, fizeram Dele o capacho de todas as malícias e explorações religiosistas, começando desde o berço a desviar as gentes da Doutrina do Caminho, obrigando a desconhecer a significação de Sua Divina Modelagem. Sabemos, Senhor, que colocaste em Teus filhos os Dons do Espírito Santo, Carismas ou Mediunidades, os veículos da Consoladora Revelação, e que, na hora de se tornarem de uso generalizado, ou para toda a carne, foi ao Teu Verbo Modelar que confiaste a sublime tarefa de entregar o Derrame de Dons, o Glorioso Pentecostes; desgraçadamente, Senhor, homens politiqueiros e blasfemadores, foram fundando religiões e clerezias, foram impondo idolatrias e vendendo simulações, e chamando aos Dons do Espírito Santo e seus sinais e prodígios de coisas do diabo, também escondendo os textos bíblicos que tratam de Teus Dons aos menos esclarecidos, causando assim terríveis males, pois com a eliminação da Revelação a ignorância triunfa, o materialismo avança, a brutalidade impera, as depravações e abominações se implantam, criando terrível carma, desviando as crianças do Reto Caminho, preparando-as para um futuro inglório, cheio de pranto e ranger dos dentes. Em tais dolorosas circunstâncias, Senhor, com terríveis perigos rondando as gentes, sendo as crianças as maiores vítimas, nós Te rogamos, em nome da Tua Lei Moral, do Teu Verbo Exemplar e dos Teus Dons Carismáticos, para que Tuas Legiões Angélicas ou Mensageiras se imponham, lembrando aos adultos o dever fundamental de pôr paradeiro aos tenebrosos desvios, forjando um Mundo sem ódios, sem crimes, sem imoralidades ou tenebrosos exemplos.

sábado, 2 de junho de 2012

Evangelho do Dia

Todas as vezes que nao permitimos ao Senhor entrar em nossa vida, nos fazendo de surdos a sua voz ou até mesmo questionando o seu modo de agir conosco, reagimos como os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos do evangelho de hoje: Com que direito fazes isto? Quem te deu autoridade para fazer essas coisas? Questionar pode ser uma forma sofisticada e sutil de se fugir da verdade, da nossa verdade e da verdade de Deus. Precisamos de humildade para nos render a verdade de Deus e ao seu amor Salvador! (Palavra e Vida, O Evangelho comentado cada dia)

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Como nasce um livro Espirita

O livro psicografado é aquele no qual o Espírito é o escritor, ou seja, uma pessoa que ja desencarnou e está momentaneamente no plano espiritual, e que para escrever livros precisa de um intermediário, que é um médium psicógrafo. Mas o que é psicografia? É a técnica utilizada pelos médiuns para escreverem sob a influência de um Espírito. Segundo o Cap. XV – ítem 178 do livro dos Médiuns, a escrita é de todas as formas de comunicação a mais simples para estabelecer relações com os Espíritos.Pela facilidade que tem de se exprimirem, nos fazem conhecer seus pensamentos mais íntimos e nos colocam, assim, em posição de julgá-los e de lhes apreciar o valor. O médium psicógrafo tem muita responsabilidade porque não é o autor, é um intérprete do pensamento do Espírito.        Portanto, tem de ser uma pessoa muito equilibrada, seguidora da Doutrina Espírita e estudioso incansável das obras de Allan Kardec, ter uma grande dose de humildade e principalmente ser caridoso. O médium, como é representante do Espírito na Terra, necessita saber os procedimentos doutrinários, para não se deixar levar por vaidades, nem ser envolvido por Espíritos levianos, que estão o tempo todo buscando brechas para dificultar a caminhada do Espiritismo. Deve ser exigente quando for procurar uma boa editora espírita que se harmonizem com seus propósitos quanto à importância de divulgar e difundir o Espiritismo por meio do livro espírita, de forma séria, fazendo que o livro alcance os objetivos propostos pelo Espírito. Quanto ao autor encarnado, para escrever um livro, precisa estar tranquilo e num local reservado, onde não haja interferência de qualquer espécie, porque autores encarnados são também constantemente inspirados ou influenciados por Espíritos. Se o escritor deseja passar uma boa mensagem aos leitores, ele estará acompanhado de bons Espíritos que virão assessorá-los. Se o autor não estiver preocupado com questões morais, poderá ser assessorado por Espíritos levianos ou mesmo maus. A responsabilidade do escritor é muito grande, porque ele é um mensageiro. Lembrando que, para ser publicado, sendo livro psicografado ou de autoria, é necessário ter critério dentro do bom senso e do discernimento que a Doutrina Espírita recomenda. Extraído do Informare – Boletim de divulgação da Petit Editora – nº 4 – Ano 2000 e do Livro dos Médiuns – Cap. XV – ítem 178 Texto compartilhado do Blog Amantes do Livro Espirita.

Caminhos do Coração

Tens o direito de escolher o teu caminho, aquele que deves seguir. Ao fazê-lo, repassa pela mente os objetivos que persegues, os recursos que se encontram a tua disposição intima assinalando o estado evolutivo, a fim de teres condição de seguir. Se possível, opta pelos caminhos do coração. Eles, certamente, levarão os teus anseios e a tua vida ao ponto de luz que brilha a frente esperando por ti. ( Joanna de Angelis)