terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Liberdade, Igualdade e Fraternidade


LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE

Liberdade, igualdade, fraternidade. Estas três palavras constituem, por sós, o programa de toda uma ordem social que realizaria o mais absoluto progresso da humanidade, se os princípios que elas exprimem pudessem receber integral aplicação. Vejamos quais os obstáculos que, no estado atual da sociedade, se lhes opõem e, ao lado do mal, procuremos o remédio.
A fraternidade, na rigorosa acepção do termo, resume todos os devedores dos homens, uns para com os outros. Significa; devotamento, abnegação, tolerância, benevolência, indulgência. É por excelência, a caridade evangélica e a aplicação da máxima: “Proceder para com os outros, como queríamos que os outros procedessem para conosco.” O oposto do egoísmo. A fraternidade diz: “Um por todos e todos por um”. O egoísmo diz: “Cada um por si”. Sendo estas duas qualidades a negação uma da outra, tão impossível é que um egoísta proceda fraternalmente para com os seus semelhantes, quanto a um avarento ser generoso, quanto a um indivíduo de pequena estrutura atingir a de outro alto. A liberdade pressupõe confiança mútua. Ora, se não pode haver confiança entre pessoas dominadas pelo sentimento exclusivista da personalidade. 

Fonte: Obras Póstumas – Primeira Parte – Liberdade, Igualdade e Fraternidade - Allan Kardec ed.40 FEB

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